Seleção

“Me julguem pelo trabalho e não pelo resultado”

Não estava nos planos da Seleção Argentina uma derrota na excursão no Japão. Passado oito anos desde a tragédia no Mundial, o time de Lionel Messi, Carlos Tévez e companhia tiveram a serie de oito anos sem perder quebrada. Pior para o técnico Sérgio Batista, que demonstrou suas primeiras fragilidades na derrota para os nipônicos por 1×0. Mesmo assim, o interno acredita que está em vantagem sobre os demais treinadores.

Apesar de armar o time de maneira equivocada, mantendo Pastore e Dí Maria no banco de reservas durante quase toda a partida, Batista crê que vem fazendo um bom trabalho a frente do selecionado. O comandante ainda pediu para que os dirigentes que votarão no conselho, ao fim de novembro – depois da partida contra o Brasil, dia 17/11 – para analisarem o seu trabalho ao invés dos resultados. Discurso esse utilizado por muito tempo por Carlos Bilardo.

“Trabalho para ficar a frente da Seleção e não creio que eles me julgarão por um resultado. Se for assim, poderia dizer que estou ganhando por 2 a 1”, destacou o treinador, em referencia as vitórias sobre Espanha e Irlanda, nos últimos dois meses. Batista ainda culpou o cansaço dos jogadores, tanto pela viagem para Ásia, quanto o jogo da Champions League. “Sei que soa como uma desculpa, mas a realidade é que tivemos cinco horas de viagem e todos vem de muitas partidas entre as Ligas e a Champions”, destacou.

Por fim, Batista fez questão de elogiar a evolução do futebol japonês, que estará na Copa América 2011 como convidada ao lado do México. “Não podemos tirar os méritos, pois eles nos pressionaram bem. Me impressiona muito o nível deles. Jogam de igual pra igual com qualquer seleção do Mundo. Tem vários jogadores que tecnicamente jogam um futebol de primeira categoria”, destacou Batista.

Thiago Henrique de Morais

Fundador do site Futebol Portenho em 2009, se formou em jornalismo em 2007, mas trabalha na área desde 2004. Cobriu pelo Futebol Portenho as Eliminatórias 2010 e 2014, a Copa América 2011 e foi o responsável pela cobertura da Copa do Mundo de 2014

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