Zabeleta se mostra preocupado com as transições: “Temos que nos sacrificar”
Belo Horizonte – O sistema defensivo da Argentina ainda gera preocupações. Mesmo contra rivais mais acessíveis na primeira fase, a primeira linha sofreu em demasia. Um dos que mais sofreram criticas nesse sentido é Pablo Zabaleta. O lateral-direito sofreu no jogo contra a Nigéria, mas justificou explicando um pouco das deficiências do setor. Para o jogador, os sacrifícios em alguns momentos são necessários para ajudar a corrigir os erros.
Um dos maiores problemas da Seleção Argentina são nas transições. Contra a Bósnia, mesmo contra meio-campistas e atacantes lentos, houve sofrimento. Contra o Irã e Nigéria, por pouco não aconteceu o pior. “Os laterais as vezes ficam expostos por termos uma equipe muito vertical. A bola vai muito rápido e as vezes volta na mesma velocidade e fazer essa transição nos prejudica. Temos que nos sacrificar, estar preparados para evitar isso”, destacou Zabaleta.
O lateral ressaltou que é necessário um ajuste no sistema defensivo, principalmente nas coberturas. Os três gols que a Argentina sofreu, todos vieram pelo lado direito. “Não podemos dar espaços. Se eles existirem, temos que corrigir de alguma maneira. Hoje a minha função é cobrir as zonas e tratar de juntar a linha para ficarmos mais compactos lá atrás”, destacou.
Apesar das falhas e um notório cansaço da equipe nos momentos finais dos jogos, Zabeleta ressaltou que a equipe está preparada para jogar uma hipotética prorrogação, mesmo com o calor. “Estamos fisicamente e mentalmente preparados. Podemos sentir mais cansados devido ao jogo. É algo que a inteligência favorece. Creio que, mais do que nada, agora temos que colocar na nossa cabeça e dar 100% dentro do campo. No fator clima, foi difícil jogar com Irã quase meio dia, no calor. Talvez isso possa afetar, mas estamos preparados”, destacou.