Verón sempre se mostrou não ter papas na língua. Foi um único a não comemorar efusivamente após a vitória da Argentina sobre o Uruguai, mantendo um discurso totalmente sensato de que não haveria o porquê de comemorar depois de tanto sofrimento para uma seleção do tamanho da Argentina. Em entrevista a edição impressa do Diário Olé, o jogador defendeu Lionel Messi e a Gabriel Heinze, elogiou a postura de vários jogadores do plantel e se assumiu que não jogará mais pela Seleção após o Mundial.
Como não poderia deixar de ser, a entrevista começou falando sobre as acusações da imprensa argentina contra os jogadores, onde vários alegavam que os jogadores não estavam honrando a camisa da Seleção por conta de dinheiro, principalmente Lionel Messi. “Isso nunca existiu. O pior foi que logo depois do gol do Bolatti chegaram a mim e disseram: ‘Messi nem comemorou’. Parem com isso. Cada um tem uma reação distinta do outro. É ridículo o que fazem com ele”, ressaltou o Verón.
O jogador do Estudiantes LP também destacou que um dos piores momentos da Seleção Argentina nesta reta final Eliminatórias foi na partida contra o Paraguai. “Naquela partida, ninguém conseguia corresponder, Maradona não conseguia encontrar resposta da gente. Foi incrível”. Verón assumiu que o seu pior momento em toda carreira futebolística foi justamente na partida contra o Peru. “Eu estava morto, indo para o vestiário. Quando voltei, vi o justamente o gol do Palermo. Nem comemorei. Voltei para o vestiário para saber como foram os demais jogos. Depois disso, comemorei e muito”,
No decorrer da entrevista, La Brujita assumiu que está será não só a sua última Copa do Mundo como também o fim de sua carreira na Seleção Argentina. Apesar de Maradona ter garantido o jogador após a partida contra o Uruguai, o próprio meia ressalta que ainda não está garantido na Copa, principalmente por faltar sete meses. “Tem que esperar, mas tenho fé. Mas, no futebol pode acontecer de tudo, como o que sucedeu com Angeleri (que ficou fora das últimas partida por lesão)”.
Se caso não aconteça nada de grave, Verón disputará sua terceira Copa do Mundo. E graças a esta vasta experiência, com direito a culpa pela eliminação na Copa 2002, o jogador diz ter a receita para vencer o Mundial. “Não se pode ter margem de erro. Tem que chegar pleno de si, não dando vantagem aos adversários. E claro, desfrutar o momento”, assumiu o dono da camisa 11 do Estudiantes.
Um dos maiores arrependimentos de Verón é justamente a briga com Juan Pablo Sórin após a Copa 2002. “Lavamos roupa suja de forma errada, pela TV. Essa é uma das coisas que eu me arrependo. O resto não”. E por fim, o jogador voltou a defender os jogadores mais criticados pela Seleção Argentina hoje. “Heinze é um jogador que não tem filtro. Fala tudo que pensa, ou seja é um cara sincero. E as criticas a ele são como um combustível. E o mais positivo dentro do grupo. Tévez é outro que não tem medo de opinar na concentração. Sem esquecer de Mascherano, que sabe se portar como um técnico dentro de campo. Acho que ele vai querer seguir essa carreira…”, elogiou Verón
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