Venda de Erik Lamela para Roma deve ajudar River a saldar dívidas
Nesta quarta-feira (06) o futuro de Erik Lamela poderá começar a ser definido. Os representantes do jogador e alguns dirigentes do River Plate viajam para a Itália com o objetivo de negociar o jogador com algum clube da Itália e assim amenizar a divida do River com alguns jogadores.
Como anunciado anteriormente aqui no FP, Matías Almeyda não tem interesse em contar com o jogador para a próxima temporada na equipe e assim seria uma fonte de lucro bastante importante para a equipe de Nuñez neste momento em que terá de disputar a B Nacional.
Algumas ofertas chegaram das equipes mais importantes da Itália, entre elas Milan, Inter de Milão e a Roma, que ofertou o maior valor pelo jovem atacante da equipe de Nuñez. Pelos 80% do passe que pertence ao River, a equipe da Roma estaria disposta a pagar de 12 a 14 milhões de euros, segundo se especula na imprensa argentina.
Lamela tem 19 anos é canhoto e mostrou um bom futebol apesar do baixo rendimento em um todo na equipe do River. O jogador chamou atenção por ser habilidoso e ter uma visão de jogo. A venda do jogador divide opiniões dentre os torcedores. Enquanto é vista para muitos como um passo errado da administração atual, para outros é a maior fonte de lucros que a equipe terá para se reforçar e quitar parte de suas dividas.
O elenco tem um número grande de jogadores com salários atrasados e na opinião do treinador este dinheiro serviria para quitar essas pendências. Jonatan Maidana e Carlos Arano seriam dois exemplos de jogadores com quem o clube de Nuñez tem divida.
Maidana deverá deixar o clube por conta de uma dívida de 2.500.000 dolares, do River para com o clube ao qual o jogador pertence, o ucraniano Metalist. O defensor, ex-Boca Juniors, veio por empréstimo e o clube ucraniano pede além da quitação da dívida, mais 1.500.000 para que os de Nuñez possam ficar com o jogador.
Carlos Arano espera que o clube quite uma divida antiga com ele e assim possa seguir no clube. O defensor declarou no inicio da semana que espera um chamado da diretoria para que tomem providencias. Caso isso não aconteça, Arano acenou com a hipótese de ir ao sindicato atrás de soluções.