Do Nuevo Gasómetro – O primeiro fim de semana de primavera deste ano foi generoso com os portenhos. Muito sol e um leve calorzinho fez da tarde deste sábado, ideal para levar a família toda para o estádio acompanhar o Ciclón na sua eterna luta contra as últimas posições. E apenas a torcida local pôde acompanhar direto da cancha a vitória do Vélez por 2 a 1. Em função de antigos problemas envolvendo as duas torcidas (inclusive na última partida envolvendo San Lorenzo e Vélez, dois torcedores da equipe de Liniers foram assassinados), na arquibancada destinada aos visitantes, somente alguns poucos diretores e membros da comissão técnica se acomodavam para o jogo e para receber o tão saudoso sol e calor na capital argentina.
Com a bola rolando, pôde-se saber desde cedo que se alguma equipe saísse vitoriosa nesta tarde, seria o Vélez. Desde sempre foi muito superior ao seu rival e sua ordem em campo, o sentido tático e a qualidade de seus jovens jogadores (sete dos titulares surgiram nas categorias de base do clube) inclinava o confronto para um extremo favoritismo do time de Gareca. Já o San Lorenzo ainda não consegue passar a credibilidade que seu torcedor precisa. Torcedor este que continua fazendo sua parte, enchendo as arquibancadas e incentivando o time da forma como pode colaborar. Mas quando a fase é complicada, nem as milhares de vozes a favor podem afastar bolas perigosas da área de Migliore.
Numa delas, o cruzamento vindo da direita foi escorado para Ferreyra, completamente livre, encher o pé dentro da área e inaugurar o placar, 1 a 0 para o Vélez. Tamanha era a desorganização do Ciclón que o empate só poderia vir em um lance confuso, de bola parada e sem nenhum mérito dos jogadores do San Lorenzo.
Depois da cobrança de escanteio do lado direito, a bola ficou viva na área do Vélez sem que nenhum defensor conseguisse afastar. No bate e rebate, apareceu o forte chute de Stracqualursi para deixar o placar empatado,1 a 1. Os times vão para o intervalo com a igualdade no marcador, mas com uma clara sensação de que isso não refletia o que havia acontecido na partida.
Na etapa final ambos os times tentavam buscar a vitória, mas cada um à sua maneira, cada um de acordo com as suas possibilidades. E dentro daquilo que pode fazer cada um, o Vélez pode mais e fez mais. Numa bela assistência de Lucas Pratto, outra vez Ferreyra encontrou o caminho para vencer Migliore, aos 20 minutos do segundo tempo. Um chute cruzado, rasteiro que morreu no canto direito deu a vitória para os visitantes, 2 a 1.
Com o triunfo o Vélez assumiu a liderança isolada do campeonato até que joguem Boca e Newell’s (ambos neste domingo). Já Caruso Lombardi se vê outra vez em uma situação muito delicada, é o primeiro antes da linha de descenso direto. Vale lembrar que neste ano não haverá “promoción” e os últimos três colocados na tabela de “promedios” descendem direto.
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O Vélez é uma equipe que sempre olha ao horizonte e tem uma divisão formativa de qualidade, que abunda as equipes profissionais com jogadores de qualidade. Já o San Lorenzo, a meu ver, morrerá abraçado com o Independiente e ambos descerão à B Nacional: são dois times catastróficos!!!