Em uma partida sem muitas emoções, Vélez Sarfield e Emelec ficaram no 0 a 0 no José Amalfitani. O placar fez com o que o Fortín desistisse do sonho de ser o clube com melhor campanha na fase de grupos, primazia que ficou nas mãos do Atlético/MG antes mesmo que o Galo encerre sua participação em sua chave. Quem comemorou foram os Elétricos, que garantiram sua passagem às oitavas de final.
Nos primeiros 70 minutos de jogo muito pouco aconteceu. As duas equipes tentavam atacar, mas sequer conseguiam entrar na área adversária. O que favorecia o Emelec, que marcava forte no meio campo, mantendo o Vélez longe de sua meta. O Fortín, por sua vez, não parecia acreditar na chance de superar o Atlético/MG na classificação geral, e a própria torcida indicava isso, já que compareceu em pequeno número ao estádio José Amalfitani.
Até ali, a atuação fortinera parecia a muitos confirmar a suspeita de que a equipe não se esforçaria para vencer, com o objetivo de prejudicar o Peñarol. Afinal, o aurinegro uruguaio precisava vencer os chilenos do Iquique por 3 a 0 e contar com uma vitória do Vélez. Que, segundo muitos, não teria o menor interesse de ajudar o Manya, em especial após a dramática semifinal de 2011 e a confusão entre torcedores das duas equipes na partida disputada há poucas semanas em Montevidéu.
Mas a reta final da partida mostrou que não se tratava disso. No exato instante em que o Peñarol abria o 3 a 0 que necessitava, o Vélez também partiu para o ataque. Ricardo Gareca colocou em campo o jovem Rescaldani e a equipe passou a pressionar o rival, que sentia que nada mais cabia além de garantir o empate salvador. Nos últimos 15 minutos o Fortín pressionou e o Emelec praticamente só se defendia.
E a grande chance veio a pouco minutos do fim, justamente nos pés de Rescaldani. O jovem atacante fortinero recebeu sem goleiro, mas bateu em cima do defensor do Emelec. E a partida terminou com um 0 a 0 que foi muito festejado pelos equatorianos, que conseguiram passar para as oitavas de final. Não era o resultado sonhado pelo Vélez, que de toda forma avança como campeão do grupo, e uma das melhores campanhas do torneio, em uma chave complicada.
VÉLEZ SARSFIELD: Sosa, Peruzzi, Sabia, Domínguez e Papa; Freire, Razzotti (Ferreira), Romero e Insúa; Copete (Rescaldani) e Pratto.
EMELEC: Dreer; Francis, Nasuti, Achilier e Bagüí; Quiñónez, Wila (Galbor), Giménez e Mondaini; De Jesús (Angulo) e Zeballos (Caicedo)
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