Vélez 1 x 0 Boca: Criatura vence o criador
Após vencer o Estudiantes, a torcida xeneize chegou a ter esperanças de que a equipe auriazul poderia se recuperar após um péssimo início de ano. Mas a decepção não tardou. Jogando muito mal, o Boca foi derrotado pela contagem mínima pelo bom time do Vélez.
A partida começou equilibrada no Amalfitani, com o Vélez levemente superior. Mas o Boca conseguiu equilibrar a partida e teve a oportunidade de marcar. Mas aos 28 anos um chutão para frente encontrou Zárate. O atacante fortinero matou no peito, limpou Cata Díaz e fuzilou Orión para abrir o placar.
O gol desnorteou o Boca. Os comandados de Bianchi se perderam completamente em campo, e até trocar passes simples parecia uma missão impossível. O Vélez dominou completamente os últimos 15 minutos da primeira etapa, e com um pouco mais de eficiência no ataque poderia ter resolvido a partida.
No segundo tempo os xeneizes voltaram buscando o empate. Mas o desempenho ruim tornava a equipe praticamente refém das bolas paradas, a única forma pela qual conseguia levar algum perigo. Com a bola nos pés, o Boca sofria tremendamente. Bianchi fazia alterações para deixar a equipe mais ofensiva, mas a qualidade seguia abaixo da crítica.
Melhor para o Vélez, que jogou plantado na defesa e buscando o contra-ataque, tendo várias oportunidades para liquidar a partida. Uma estratégia que Turu Flores certamente aprendeu com Carlos Bianchi, seu treinador na vencedora equipe do Vélez dos anos 1990. A justa vitória de 1 a 0 foi também a vitória da criatura contra o criador.
Vélez: Sosa, Cubero, Dominguez, Cardozo e Papa; Allione (Correa), Romero, Cabral (Desábato) e Canteros; Pratto (Ferreira) e Zárate.
Boca: Orión, Marín, Díaz, Forlín e Insúa (Perotti); Rivero (Martinez), Gago, Ledesma e Sanchez Miño; Acosta e Gigliotti.