Direto de Goiânia – Depois de um hiato de 15 anos, onde o Independiente ficou a mercê de Boca e River, o time finalmente volta a uma final continental. E dentro do clube a felicidade é algo inexplicável. Pelo menos foi o que demonstrou o tesoureiro do clube, Juan Carlos Lombardo, que em um bate-papo com a reportagem do Futebol Portenho, falou deste sentimento, das saídas de Granero e Gallego e da polêmica envolvendo o título de Rey de Copas e da rivalidade com o Racing, no qual o dirigente garante que há uma amizade.
A última vez que o Independiente chegou a uma final continental foi em 1995, quando venceu o Flamengo na final da extinta Supercopa Libertadores. Desde então o time amargou eliminações nas oitavas de final da Mercosul, Sul-Americana e mais recentemente na Libertadores da América, quando nesta ocasião o time foi eliminado no playoff das oitavas pelo São Caetano, no pênaltis.
Tanto que, apesar de ser um torneio secundário, o dirigente admite que tal feito é importante para o Rojo, por recolocar a equipe no cenário internacional. “O mais importante é chegar a uma final com uma equipe brasileira, ainda mais que eliminou um grande. Não importa se eles foram rebaixados, pois nós também não estamos em uma boa colocação no Apertura. Vai ser uma partida complicada”,destacou Lombardo.
Segundo Lombardo, o Independiente não teve apenas um, mas sim vários responsáveis por esse atual momento. Primeiro os três treinadores que passaram pela entidade neste ano. “Gallego nos ajudou a crescer. É uma pessoa que quando quiser, pode voltar a trabalhar com a gente. Só não veio da última vez por ter um problema familiar. Já Granero é uma excelente pessoa, bem identificada com a entidade. Mas, infelizmente não deu resultados. Mas, se não fosse por ele, nos não estaríamos aqui (dirigiu a equipe no duelo contra o Argentinos Juniors). E Mohamed, que passa um ânimo para os jogadores importantíssimo, sempre tratando de colocar na cabeça deles a integração. É como se fosse um psicólogo para o time”, confessou.
Caso conquista a Copa Sul-Americana, o time conquista o seu 16º título internacional, o primeiro nesta competição – criada em 2001. E isso será importante para reativar a mítica de Rey de Copas no qual o clube ostenta desde a década de 70, na qual o Boca ‘roubou’ nos últimos anos. “O Boca conseguiu algo parecido com a gente, em década diferente. Nós fomos primeiros a conquistar esse posto e por isso o Independiente é o verdadeiro Rey de Copas”, admite Lombardo.
Além disso, o time pode roubar a vaga do Racing, arquirrival dentro dos gramados, mas amigos fora dele, segundo palavras do próprio dirigente. “Não será mais gostoso tirá-los do torneio porque o Racing é uma instituição muito amiga, onde temos uma boa relação em conjunto. Nunca vamos querer o mal deles. Agora, os torcedores são torcedores e querem isso sempre. Se eles conseguirem a vaga junto com a gente vai ser muito importante para Avellaneda, que já está em êxtase. Mas, se for para escolher, sem dúvida que eu escolheria o Independiente”, sorriu.
Para a partida de hoje, Lombardo admitiu que um empate será de bom tamanho, já que o time pode decidir em casa – na final não há uma o saldo agregado. “Para nós, um empate está de bom tamanho. Hoje a nossa maior virtude está no meio campo, com Battión e o Cabrera, além de nosso goleiro (Navarro) que vem tendo belas atuações. Vai ser uma partida muito difícil”, finalizou.
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Alguém sabe se é verdade que vieram 2 mil hinchas do Independiente pra Goiânia?
Se for verdade, é até meio surreal. haha
A diretoria e os torcedores do clube me disseram isso aqui em Goiânia. Mas, no estádio (20h50, desta quarta) ainda não tem tudo isso não.