Uma derrota, algumas conclusões
Já classificada para o mundial, a seleção argentina entrou no gramado do Centenário com uma formação muito modificada. Alejandro Sabella achou por bem realizar alguns testes do meio para frente, mantendo apenas a defesa titular. A albiceleste perdeu por 3 a 2, um resultado que não impediu a ida dos uruguaios à repescagem.
A Argentina mostrou os velhos problemas defensivos, e por isso esteve sempre buscando reverter um placar desfavorável. Logo aos seis minutos Cristian “Cebolla” Rodriguez recebeu sozinho na área e bateu forte para vencer Romero. Mas apenas oito minutos depois Palácio serviu Maxi Rodriguez, que empatou. Aos 34 minutos o árbitro brasileiro Marcelo de Lima Henriques assinalou pênalti inexistente sobre Suárez. O próprio “Depredador” cobrou, reestabelecendo a vantagem charrua. Mas não demorou e aos 40 minutos Maxi Rodriguez empatou novamente.
No segundo tempo o Uruguai voltou com uma postura mais ofensiva, e logo aos quatro minutos Cavani concluiu um contra-ataque mortal, fuzilando Romero. No restante da partida a Celeste atacou com força, buscando o saldo de gols que lhe daria a vaga direta. Romero fez belas defesas, duas bolas explodiram nos postes argentinos, e aos poucos a albiceleste conseguiu se estabilizar, evitando uma derrota pior.
Ao fim o saldo da partida foram as observações do treinador. A grande preocupação segue sendo a defesa, que falhou em momentos críticos da partida. Biglia atuou bem novamente, e chega ao mundial como importante opção de banco. Palácio sacramentou sua vaga no mundial, e Maxi Rodriguez ganhou pontos importantes, não apenas com os gols, mas com a boa atuação. Augusto Fernandez e Erik Lamela não foram tão convincentes e seguem como dúvidas na lista final.
Uruguai: Muslera, Pereira, Lugano, Godín e Fucile; Pérez (Ramírez), Arevalo Ríos, Rodriguez e Stuani (Gimenez); Suárez e Cavani.
Argentina: Romero, Campagnaro, Fede Fernandez, Dominguez e Basanta; Banega (Somoza), Biglia, Augusto Fernandez (Icardi) e Rodriguez; Lamela (Sosa); Palácio.