O que se fazer na Argentina? Ir ao um show de Tango? Visitar a Casa Rosada e ver inúmeros ‘piqueteros’ fazendo manifestações? Ir ao Obelisco? Claro que se tratando de um site de futebol, indicamos obviamente a opção de ir para os estádios, principalmente se tratado de uma das cidades que contam com mais clubes e estádios por metro quadrado. E três fanáticos se inspiraram em uma matéria da Revista Placar de setembro de 2010 e aproveitaram um fim de semana em Buenos Aires para acompanhar o maior número de partida neste curto período.
O professor de educação física Ednei Torresini, 31 anos, o secretário de Esportes e Lazer de Caxias do Sul, Felipe Gremelmaier, 32 anos, e o estudante de direito, Denis Acco, 18 anos, deixam sua cidade natal para encarar a maratona futebolística em Buenos Aires.
E a primeira partida não foi um duelo da elite argentina e sim jogo da Primeira D, a 5ª divisão argentina entre Deportivo Riestra x Argentino de Rosário . “Apesar de não ter gols, o ponto alto da visita, além das torcidas que não pararam um minuto, foi conhecer um dirigente do time da casa, que nos colocou dentro do gramado. E quando saímos de lá, o jogo já tinha começado”, destacou Ednei sobre a vitória de 1×0 dos donos da casa.
No dia seguinte, num sábado, o trio aproveitou para acompanhar duas partidas pela primeira divisão. O trio decidiu ir para o Estádio Islas Malvinas para acompanhar uma das principais surpresas do ano passado: o All Boys, recém promovido a elite argentina após 30 anos nas divisões de acesso. “Tinham umas 20 mil pessoas no estádio. O Newell’s não jogou bem e perdeu por 2×0. Mas, não ficamos até o final, pois tínhamos outro jogo na sequência”, destacou.
A partida em Quilmes, entre Estudiantes e Huracán foi uma das mais difíceis de acompanhar. Isso porque a partida dos mandantes estava com capacidade esgotada, e como todo sul-americano, o trio deixou as coisas pra última hora. “Entramos no estádio graças a compaixão argentina e a lábia brasileira. Assistimos cada lance da partida na área nobre do estádio, onde ficam as cadeiras sociais. Tudo isso sem pagar absolutamente nada”, diverte-se Ednei.
O último dia na capital argentina, os brasileiros tentaram acompanhar os dois principais times do País, River Plate e Boca Juniors. Contudo, o duelo na Bombonera teve se ser adiado para uma próxima jornada por falta de ingressos, o que os levou para Avellaneda, onde acompanharam Racing e Quilmes. E os dois jogos valeram pelo ingresso pago. No Nuevo Gasometro, o River e San Lorenzo fizeram um jogão apesar dos 0x0. “A partida não se resulmia apenas pelo jogo, mas pelas torcidas. No estádio do Racing, debaixo de uma chuva, eles não paravam. A partida terminou 1×1 com todos nós arrepiados com a festa”, destacou.
Depois de cinco jogos em três dias, o trio já tem um novo planejamento para este ano que se inicia. “Voltamos como boas histórias, suvenirs. Depois disso temos uma única certeza: vamos para acompanhar o campeonato uruguaio desta mesma forma”, confessou.
Confira as entradas de cada uma das partidas:
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