Três grandes em campo nesta quarta pelo Clausura 2010
Dos cinco principais clubes argentinos, somente um pode se vangloriar neste início de temporada. O Independiente lidera o campeonato com uma vantagem de três pontos sobre o azarão Godoy Cruz. Ou seja: qualquer tropeço pode arruinar o time de Américo Gallego após vexatórias campanhas (Clausura 2009 é um dos exemplos). Outros dois grandes – que vem se passando por pequenos há algum tempo – também entram em campo nesta quarta em Buenos Aires.
Mas, não será nenhum grande que abrirá os cortejos de hoje. Pelo contrário. A partida que se inicia as 15h terá um Chacarita desesperado por uma vitória para não voltar para a B Nacional, contra um embalado Lanús. Uma derrota não sacramenta em definitivo o rebaixamento, mas dificulta, e muito, a vida dos Funebreros.
A partir das 17h10 a coisa muda. O líder Independiente terá um desafio de peso em La Plata. Mas, não se trata do Estudiantes. Melhor se fosse. O adversário da tarde será o Gimnasia LP, outra equipe que luta contra a degola e que vem somando pontos importantes em jogos em casa. Uma vitória, com tropeços de Rosario Central e Racing, nas partidas de amanhã, podem tirar a equipe da zona indireta de rebaixamento. Vale lembrar, todavia, que o Racing tem uma partida a menos por conta das chuvas em Tucumán na última sexta, na qual será complementada no dia 21 de abril.
As duas partidas que encerram as partidas desta quarta-feira contam com duas equipes que não passam por um bom momento na competição. O River Plate visita o Newell’s, em Rosário, repleto de mudanças. Dentre elas, o retorno de Ortega na equipe titular após dez rodadas. Será uma grande oportunidade contra para o River sair da sequencia de três derrotas seguidas, já que enfrenta um baqueado Newell’s, que ainda não se recuperou da eliminação na Pré-Libertadores. O duelo começa às 19h10.
Por fim, às 21h10, é a vez do San Lorenzo começar a sair da lama com o seu mais novo técnico, Sebastian Mendez. Curiosamente, o adversário da noite será o Banfield, no estádio Florencio Sola, justamente a última equipe do treinador do Ciclón e que vinha fazendo parte da comissão técnica do atual campeão argentino.