Torcida do Boca é vetada pelo comitê de segurança para partida contra o Vélez
Os verdadeiros fãs do futebol argentino ficam mais uma vez a mercê dos barra-bravas. Nesta oportunidade, o grande prejudicado será o Boca. Bem próximo de se tornar campeão argentino, os organismos de segurança de Buenos Aires impediram a venda de ingressos para a torcida visitante na partida contra o Vélez após a aparição de Rafael Di Zeo nas tribunas na Bombonera.
O presidente do Vélez, Fernando Raffaini, admitiu que por si, haveria a venda de ingressos para a torcida Xeneize. “É uma decisão que depende do comitê de segurança. Eu gostaria que fosse disputada com público”, destacou o dirigente. Cerca de 2 mil ingressos seriam destinados aos torcedores do Boca.
A determinação surgiu na noite de hoje, quando o fiscal Walter López abriu uma investigação por conta de alguns incidentes na Bombonera, na noite deste domingo. “São duas investigações. Uma que tem a ver com a quebra da catraca do Portão 6, onde tamparam previamente as câmeras de segurança. A outra por uma suposta infração ao artigo 93 do Código Contravencional pela entrada sem ingressos, algo por conta dos danos as catracas”, destacou. O mistério de segurança estuda interditar a Bombonera, segundo afirmou a juíza Carla Cavalieri.
Curiosamente, a interdição na Bombonera aconteceria justamente na partida contra o Racing, cuja a rivalidade entre as torcidas La 12 e La Guardia Imperial são tidas como uma das mais grandes da argentina.
incrível, o Boca não poder contar com seu maior patrimonio, sua torcida. sendo assim, será o jogo mais dificil para o Boca tentar manter esta invencibilidade que já dura desde o último clausura.
Caso interditem a Bombonera, vou começar a achar que a AFA não quer que o Boca seja logo campeão, dando fim a disputa do título antecipadamente.
Se os dirigentes tivessem uma postura firme contra Di Zeo, isso talvez não teria acontecido. Bem, ter ou não influência na AFA não quer dizer muita coisa: o Vélez andou votando contra o Grondona e mesmo assim se manteve competitivo. Odeio o Grondona, queria que ele tivesse um câncer dez vezes pior que o do Lula, mas daí a botar toda a culpa nele e achar que está tudo perfeito conosco é demais.