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Torcedores querem Carlos Bianchi no comando da Albiceleste

Depois da saída de Sergio Batista, parece certa a chegada de Alejandro Sabella ou de Gerardo “Tata” Martino ao comando da Albiceleste. Contudo, outro nome está bem cotado entre os argentinos: Carlos Bianchi. O prestígio do ex-treinador do Boca e do Vélez pressiona ainda mais os dirigentes da AFA na escolha do novo comandante da Seleção.

Depois de muitas pesquisas em fóruns de torcedores, o site minutouno.com resolveu fazer o mesmo e questionar os torcedores sobre sua preferência de treinador para o cargo da Seleção. E o resultado foi o mesmo que o de outros fóruns, um arraso de Bianchi. O Virrey ficou com 76% da preferência, contra 13% de Sabella, 7% de Martino e 4% de Miguel Angel Russo.

Antes da reunião que decidiu pela saída de Batista, o problema na AFA já era o de definir quem seria o substituto de Checho. Tanto é assim que a decisão foi postergada para os próximos dias. O nome de Bianchi seria uma das últimas opções para o cargo, já que o recusou uma vez e por causa disso os dirigentes da AFA teriam fechado as portas da entidade.

No entanto, a pressão popular é forte e até mesmo Julio Grondona já teria mudado a sua preferência de Sabella para o Virrey. Além de ter seu nome apontado como o preferido em vários fóruns e em algumas pesquisas, Bianchi foi o motivo de uma marcha de torcedores que foi até a sede da AFA e gritou pelo seu nome, enquanto acontecia o encontro em que Batista foi demitido.

A primeira contraofensiva da AFA à pressão por Carlos Bianchi veio de seu porta-voz, Ernesto Cherquis Bialo, que fez questão de descartar o nome de el Virrey para o cargo: “Bianchi é um paradigma do futebol argentino, que conta com muitas conquistas e êxitos, porém, neste momento, não sei se possui o perfil”, disse o porta-voz a um programa de rádio local.

E ao se referir à demissão de Batista, o mesmo Cherquis Bialo voltou a falar do perfil de comandante para a Albiceleste. “O perfil que estão buscando os dirigentes é de uma pessoa com identidade, com títulos, cuja presença e posicionamento sejam devidamente respeitados, que o jogador confie nele, que seja honrado e que tenha passado por experiências de altíssimo nível competitivo”, disse o porta-voz, pensado em Sabella e se esquecendo da história.

 

 

 

 

 

 

 

Joza Novalis

Mestre em Teoria Literária e Lit. Comparada na USP. Formado em Educação e Letras pela USP, é jornalista por opção e divide o tempo vendo futebol em geral e estudando o esporte bretão, especialmente o da Argentina. Entende futebol como um fenômeno popular e das torcidas. Já colaborou com diversos veículos esportivos.

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