O River Plate voltou a ganhar três partidas seguidas! A última vez havia sido no final do Clausura 08’, quando a equipe dirigida por Diego Simeone conseguiu quatro vitórias consecutivas e se consagrou campeã do torneio. Depois disso os treinadores Nestor Gorosito e Leonardo Astrada passaram pelo clube e realizaram campanhas frustrantes, que acabaram por colocar a equipe Millonária na incômoda zona de promoção.
Agora, dirigido por Angel Cappa, os ventos parecem soprar a favorável a Nuñez. Muito além das três vitórias, o River Plate é um novo clube. A seqüência de vitórias diante do Tigre(1-0), do Huracán(1-0) e do Independiente(3-2) criaram uma sintonia da torcida com a equipe que há tempos não se via no Monumental de Nuñez e que se deve muito ao novo treinador.
Angelito Cappa criou um River que faz o torcedor sonhar. Em apenas três partidas conseguiu equilibrar perfeitamente a experiência e a juventude da equipe.
Juventude orientada
Embora tenha liberado Marcelo Gallardo para o Nacional do Uruguai, Cappa montou esse River Plate as custas de uma espinha dorsal baseada em jogadores que são referências históricas dentro do clube. É o caso do goleiro Juan Pablo Carrizo, do lateral Paulo Ferrari, do volante Matías Almeyda e do meio-campo Ariel Ortega.
Outra tônica deste River é o sistema defensivo marcado pela experiência e o ofensivo pela juventude, talento e rebeldia das categorias de base do clube.
Composta por Carrizo, Ferrari, Jonathan Maidana, Aléxis Ferrero, Carlos Arano e Almeyda, a defesa millonária, que passou as duas primeiras partidas sem tomar gol, tem uma média de 29,3 anos idade. Enquanto isso, sem contar com o suspenso Burrito Ortega, o sistema ofensivo que atuou no clássico contra o Independiente, formado por Facundo Affranchino, Roberto Pereyra, Manuel Lanzini, Diego Buonanotte e Rogelio Funes Mori trouxe uma média de apenas 19,4 anos.
E para quem possa desconfiar dos menos experientes em um momento mais decisivo, cabe lembrar que, além do Ortega, 36, o River ainda conta com o volante Walter Acevedo, 24, e com o experiente artilheiro, Mariano Pavone, 28, que sequer estreou.
Mais do que montar uma equipe para fugir do rebaixamento, Cappa restabeleceu a relação de carinho e respeito do torcedor com a equipe que os últimos treinadores passaram longe de conseguir. Este é o River Plate com todos os elementos que historicamente o fez o time mais vencedor do futebol argentino.
Ciente disso, o torcedor millonário esqueceu a má colocação na tabela de rebaixamento e após o terceiro gol contra o Independiente já cantava pela conquista do 34º título nacional. “Si, si, señores, soy de River! Si, si, señores de corazon! Por que este año de acá de Nuñez salió el nuevo campeón”.
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Se a equipe jogar como no primeiro tempo do jogo contra o Independenties, é forte concorrente ao título.
Avante RIVER !!!!!!!