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Tigre vence o Independiente em jogo atrasado do Apertura 2010

Quando se vence uma copa internacional como a Sul-Americana. Quando se conquista a vaga direta para a Libertadores depois de tanto lutar por ela no Equador. Num cenário vitorioso destes, como deixar a própria hinchada triste? Num momento de gritante contraste, o Independiente conseguiu. Ao perder para o Tigre, em casa, pela 18ª rodada do Apertura 2010, os Rojos sacramentaram a pior campanha de sua história em torneios curtos, com dois meses de atraso.

E o contraste desta situação não se limita apenas aos resultados. Dentro de campo, os donos do Libertadores de América jogavam com notável superioridade diante dos comandados de Rodolfo Arruabarrena (estreando como DT). Mesmo sem Defederico e com Silvera no banco, o 4-2-3-1 do Turco Mohamed prevaleceu em campo com velocidade e intensidade no ataque.

Por sua vez, o Matador de Victoria contava com um postulante a artilheiro e bons meias para alimentá-lo nos contragolpes. Denis Stracqualursi fazia a diferença dentro da área protegida por Navarro, auxiliado pelos bons lances de Castaño e Román Martínez. Ainda que não tivesse melhor volume de jogo, equilibraram o confronto nas chances de gol.

Graças a isso, os visitantes conseguiram a alegria máxima. Num momento em que o Independiente chegava ao ápice de oportunidades perdidas após a entrada de Silvera e Mancuello, Stracqualursi subiu mais alto que todos no escanteio e venceu Navarro: 1 x 0, placar final. O artilheiro ex-Lobo chegaria também a se consagrar goleador do campeonato, empatado com Silva nos 11 tentos.

Além disso, o Tigre também respira menos sufocado na briga contra o descenso, abrindo vantagem de oito unidades sobre o Huracán, último na zona de Promoção. Quanto aos Rojos, superam o Clausura 2002 como o pior torneio da história do clube (15 pontos ganhos na época). Se serve de consolação ou superstição, no semestre seguinte o time de Gallego deu a volta olímpica…

Rodrigo Vasconcelos

Rodrigo Vasconcelos entrou para o site Futebol Portenho no início de julho 2009. Nascido em Buenos Aires e torcedor do Boca Juniors, acompanha o futebol argentino desde o fim da década passada, e escreve regularmente sobre o Apertura, o Clausura e a seleção albiceleste

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