Desde que Carlos Tevez ficou de fora das convocações da Seleção Argentina, após a eliminação na Copa América, muito se cobrou se o atacante seria ou não lembrado novamente por Alejandro Sabella. Por pouco mais de três anos, o então treinador da Albiceleste chegou relacioná-lo em apenas uma oportunidade, mas de maneira indireta, convocação essa descartada pelo jogador, já que era preterido, inclusive, no Manchester City, onde treinava com o time B do clube inglês.
Durante a Copa América, o jogador não conseguiu ser o protagonista. Era o mais adorado pelo público argentino, é verdade. Seu nome nos telões era o mais exaltado pelos argentinos. Mais do que o do próprio Lionel Messi, visto à época como desconfiança por nunca ter jogado em clubes da Argentina. Mas vale lembrar que a única vitória da Albiceleste no torneio – quatro jogos e uma vitória – foi justamente quando Tevez não começou jogando. Vitória por 3×0 sobre a Costa Rica com gols de Agüero e Dí Maria.
Contra o Uruguai, Tevez começou no banco de reservas. Entrou somente ao fim do segundo tempo, aos 33 minutos e pouco fez. Ainda tomou um cartão amarelo ao fim da prorrogação. E para piorar, perdeu o único pênalti argentino na decisão das quartas de final, que eliminou a Argentina em casa diante de um público que lotou o estádio Cemitério de Elefantes, em Santa Fé. Antes, na primeira fase, havia jogado mal contra Bolívia e Colômbia (está última uma atuação decepcionante para todo o elenco).
Em meio a isso tudo, chega a ser questionável o porquê de Carlos Tevez ser tão queridinho pela imprensa argentina. Vale lembrar que o abuso em segurar a bola ao fim do jogo na Copa América de 2004 foi puxado por Carlos Tevez, mas a perda da bola na linha de fundo rendeu um contragolpe que gerou o gol de Adriano, levando o jogo para os pênaltis. Mas nem tais erros o culminaram ou jogaram-no em uma cruz, como foi feito com Messi nas últimas duas Copas do Mundo.
Nesta segunda-feira, ao Diário Clarín, o técnico da Seleção Argentina, Gerardo Martino questionou toda a pressão feita sobre o jogador. “Na realidade, de todo o ambiente que se gera a respeito do nome do Tevez, não sei a quantos interessam pelo futebol na Seleção ou somente pelo negócio. Tiremos os torcedores. De 50 jornalistas, 48 não importa: Tevez é Tevez. E como o nome dele faz ruído, então vamos com Tévez. Um analizará e dirá que tem que estar por que rende. Outro porque pensa que é melhor para a Seleção e que lhe convém midiaticamente. Está é a realidade e não posso mudar”, disse o treinador.
Nas últimas duas partidas da Seleção Argentina, Tevez não demonstrou seu melhor futebol. Foi mais contundente na partida contra Portugal, nos 30 minutos em que ficou em campo. “Me parece que Tevez se sente mais cômodo pelo meio, tentando liberdades ofensivas. Mas, para jogar nos extremos, é difícil, como foi na Copa América”, destacou o treinador.
O fato é que pela Seleção, Carlitos está longe de ser o craque que encanta uma parte de Turim atualmente. E para que esteja em campo na próxima Copa América, precisará ser muito mais do que um jogador midiático. Talvez seja o seu momento em 2015, no Chile. Mas não se surpreenda se ele ficar como uma vítima em meio a um Messi que se tornará por mais uma vez um vilão.
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