O que Diego Mardona, Martín Palermo, Juan Román Riquelme e Carlos Tévez têm em comum? Uma resposta fácil: todos foram ídolos do Boca Juniors. Tão ídolos que todas as diretorias em suas determinadas épocas fizeram loucuras financeiras para trazerem os jogadores de volta, sejam na segunda ou terceira passagem pelo clube.
Com Maradona, a primeira grande loucura foi quando o contrataram junto ao Argentinos Juniors. Segundo uma reportagem de Daniel Arcucci, em 2011, para o La Nación, a transferência custou muito aos cofres do Boca Juniors. Somente da contratação, foram US$ 5 milhões (valor altíssimo para à época: apenas dois anos depois da primeira transferência acima de um milhão de dólares, do Nottingham Forest pelo inglês Trevor Francis), competindo com o Barcelona, inclusive.
O clube teve que conseguir um empréstimo de US$ 2,5 milhões, mais o pagamento da dívida de US$ 1,1 milhão do Argentinos Juniors com um banco, além de outros US$ 400 mil com a AFA. Além disso, pagou US$ 600 mil um empresário de Maradona. Ao jogador, um salário de US$ 60 mil, luvas de US$ 500 mil, além de um cachê de US$ 10 mil por cada partida que ele jogasse pela Seleção. O jogador ainda levava 25% da arrecadação dos jogos do Boca no exterior.
O caso de Martín Palermo não foi diferente. O jogador retornou ao Boca em meados de 2004, com 28 anos. O clube comprou 50% dos valores do jogador junto ao Villareall com a opção da compra definitiva. O jogador cobrou US$ 700 mil pelo empréstimo de uma só temporada, sendo um dos jogadores mais caros a vestir a camisa de um clube argentino. O valor inicial pedido por Martín era de US$ 1 milhão por ano. O valor, no entanto, chegou a casa dos US$ 850 mil além dos bônus ao fim de sua passagem pelo clube. Foram 280 partidas, 145 gols e oito títulos.
A volta de Riquelme em 2007 também custou caro ao Boca. Para se ter uma ideia da loucura financeira da era Macri, foram gastos por partida a cifra de US$ 65 mil por partida. Em 1998, dois anos após a sua estreia, custava US$ 5.788 por mês. No Villarreal, Riquelme tinha um salário de 395 mil euros por mês, além de 20 mil euros por partida.
O jogador chegou ficou no clube por seis meses, ajudando a conquistar a Libertadores da América de 2007 contra o Grêmio, num agregado por 5×0 na decisão. Nesta segunda passagem, jogou 29 partidas, cerca de US$ 1,9 milhões gasto com o jogador. Em 2010, teve um contrato de US$ 6 milhões por quatro anos de contrato, além de US$ 600 de luvas e US$ 300 para disputar um amistoso. Foram 141 partidas, 26 gols e cinco títulos.
Já o retorno de Carlos Tévez ao Boca Juniors também será caro. Vendido ao Corinthians por US$ 19,5 milhões – segundo a própria diretoria do clube argentino – Apache chega ao clube custando, inicialmente, 5 milhões de euros, além dos direitos de Guidó Vadalá ao time italiano. O jogador recebia algo parecido com essa valor por ano na Juventus (4,5 milhões de euros por temporada). No início do ano, o clube garantia que poderia pagar um contrato com valores menores, caso o atleta aceitasse, o que parece ter acontecido. Segundo o balanço financeiro do Boca Juniors, há um superávit de 14 milhões de pesos (1,4 milhões de euros) nos cofres do clube.
Os valores dos contratos publicitários do Boca Juniors são de US$ 5,4 milhões da BBVA por ano, sendo que em 2016 o valor cai pela metade, além de US$ 1,25 milhões anuais da Citroën.
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