Não bastassem as declarações de vários jogadores do River depreciando o triunfo do Boca Juniors, nas duas partidas pelo Superclássico de Verão, agora é o técnico Matías Almeyda quem surpreende com uma declaração direta e muito clara: “não gosto da maneira como joga o Boca Juniors”. A declaração mostra o inconformismo diante do triunfo xeneize, mostra decepção em relação às expectativas que o treinador, elenco e torcida do River criaram quanto à chegada dos novos reforços. Mas mostra, sobretudo, o quanto está difícil segurar a pressão em Núñez, poucos dias antes do reinício da B Nacional.
Em entrevista a uma rádio local (Radio 9), da Argentina, Matías Almeyda deixou claro que ainda não digeriu as duas derrotas para o Boca Juniors, pelo Superclássico de Verão. Começou defendendo seu elenco das críticas generalizadas, após as derrotas para o grande rival: “se não tivéssemos erros, seríamos os campeões da América. Assim como vi erros na equipe, também vi muitos pontos positivos”.
O fato é que o River dava a impressão de que tudo seria muito fácil em 2012. Ao menos era o que pensava a apaixonada torcida millionaria, depois do planejamento da intertemporada e da chegada de alguns reforços, como Trezeguet e Ponzio. Nisso, ninguém pondera que sequer houve a adaptação desses reforços à equipe. “Em seis dias, deixamos de ser o Barcelona para ser a equipe com mais erros do futebol argentino”, disse Almeyda.
“O Boca Juniors foi o último campeão e tem um estilo de jogo que lhe caiu bem. Alguns gostam, mas eu vejo de outra forma, o River joga de maneira bem distinta. Porém, encontraram o seu caminho e isso é o que importa para eles”. E continuou: O Boca não fez os gols pela qualidade de seu contra-ataque, mas por erros de nossa equipe. Não me interessa que minha equipe ganhe de qualquer jeito; e não falo isso só pelo Boca, ainda que eu deixe claro que não gosto da maneira como eles jogam”.
E se diferenciando muito pouco de seus demais jogadores, que criticaram o rival, Almeyda finalizou sem papas na língua: “o torcedor do River não aceita que seu jogador dê um chutão para o alto para apostar em uma segunda bola. O torcedor do River gosta do toque de bola; gosta que seus jogadores saíam jogando com a bola no chão. Pois, afinal, se queremos dominar a partida, temos que fazê-lo com o domínio da bola e não com chutões”, finalizou o treinador millionario, claramente indignado com as críticas que tem recebido e com a derrota sofrida por sua equipe nos dois encontros com o grande rival histórico do Millionario de Núñez.
"Porque isto é algo mais do que uma simples partida, bastante maior do que uma…
As apostas no futebol estão em franco crescimento no Brasil, impulsionadas pelo aumento das casas…
A seleção de 1978 teve como principal celeiro o River Plate: foram cinco convocados e…
Originalmente publicada pelo aniversário de 60 anos, em 15-07-2014 Segundo diversos sites estrangeiros sobre origens…
Originalmente publicado em 12 de julho de 2021, focado na inédita artilharia de Messi em…
A Copa do Mundo de Futebol é um dos eventos esportivos mais aguardados e assistidos…
This website uses cookies.
View Comments
Não vou nem falar nada.
O cara vai na onda da imprensa marrom que acha que o River brigaria pelo título na Primera, perde duas vezes para um Boca com vários reservas e ainda se acha. Enquanto isso, Passarella nem deu as caras nos dois clássicos...
É a única coisa que restou do clube mesmo: tentar desvalorizar ao máximo tudo aquilo que o Boca conquistar. Se for derrota em clássico, culpa do azar e do juiz; se o Boca ganha Libertadores, é porque não jogou bonito. E há quanto tempo o River não o faz? Se há clube no mundo que não tem moral nenhuma para desvalorizar nada do Boca, esse clube é o River. Caiu do pedestal e continua com a pose intacta. Como numa realidade paralela, alimentada por uma imprensa gosmenta (Olé, TyC, La Red etc.).
Como torcedor consciente do River, fiquei muito triste e perplexo com essas declarações.