Em Liniers, um jogo-chave para o destino do Torneio Inicial. A competitividade da competição pedia uma derrota do Vélez. E foi o que aconteceu, apesar dos fortineros mandarem no cotejo por quase 90 minutos. Só que enquanto o Vélez tinha em “el Chucky” Ferreyra e Lucas Pratto dois atacantes ineficazes, o conjunto da Ribera tinha Santiago “el Tanque” Silva. Foi o que bastou. Em uma única chance em todo o cotejo, o ex-atacante fortinero guardou. Recusou-se a comemorar. Só que o seu gol pode colocar a liderança do Vélez em risco; o que é ótimo para o campeonato.
A disputa revelou um predomínio absoluto do Vélez sobre o Boca nos primeiros 30 minutos de jogo. A causa disso está no meio-campo fortinero, que manejou a pelota com uma categoria rara, embora não gerasse muitas situações de gol. E se a meia cancha dos donos da casa mandava no jogo, o grande responsável por isso era “el Pocho” Insúa.
As chances de gol se sucediam, pois a defensiva do Boca não encaixava a marcação sobre o ataque do Vélez. Não que Lucas Pratto ou Ferreyra estivessem em uma noite de glórias. Longe disso. Porém, a falta de qualidade do ataque local era compensado pelo trabalho qualificado do meio, que municiava os atacantes em muitas situações. Além disso, o Vélez contava com Papa, que trabalhava fácil pelo flanco esquerdo e colocava a pelota na área de Orión sem que tivesse muitos obstáculos.
Assim foi que as chances se sucederam. Foram muitas, mas nada dos atacantes locais empurrarem a pelota para o arco. Ferreyra era impreciso e algo nervoso na hora da conclusão; Pratto parecia angustiado e sem encontrar a melhor forma de definir. Ainda assim, Ferreyra empurrou a redonda para o gol, aos 30 minutos de jogo. Porém, Pitana anulou o tento por considerar que “el Chucky” fez falta no lance. O que estava correto.
Dois minutos depois, após a cobrança de um córner, e um bate-e-rebate na área, “el Tanque” Silva apareceu para guardar. Foi a primeira grande chance do Boca; a única que chegou aos pés do atacante charrua: 1×0. A partir disso, só deu Boca até o fim da primeira etapa.
No segundo tempo, o Vélez tentou igualar o placar a partir da proposta de retomar o domínio perdido no meio. Encontrou um Boca disposto a explorar os espaços deixados e pronto para dar o bote final, matando o jogo com um segundo gol. Este gol parecia inevitável, mas ele não aconteceu.
Por um lado, o Boca sabia que o melhor a fazer era sair somente na boa. Esta leitura mantinha o respeito a melhor condição criativa do rival; à sua condição de virar o jogo com facilidade e a de encontrar brechas na bem postada defensiva boquense. Desta forma, o conjunto dirigido por Falcioni decidiu-se em preservar o que tinha e se preocupou pouco em ampliar a vantagem.
Com isso, por outro lado, o Vélez ganhava espaços e chegava com perigo à meta de Orión. Chance pra lá, chance pra cá e nada. Nada ocorria. Por quê? Porque o mesmo problema do ataque fortinero, da primeira etapa, permanecia na segunda. Este problema tinha um nome: Chucky Ferreyra. E tinha um sobrenome: Lucas Pratto. Juntos, os dois atacantes abusaram de perder as diversas chances criadas pela ótima meia cancha de Liniers.
O problema foi tal que obrigou a outros atletas locais a tentarem igualar o cotejo. Assim foi que Peruzzi se aproximou da área e por duas oportunidades arrematou com perigo à meta de Orión. Assim foi que ”el Pocho” Insúa arriscou uma vez, da mesma forma que outros jogadores também o fizeram. Só que, nestes casos, o arremate ou saía de média distância ou de uma pelota que sobrava do bate-e-rebate na área; o que era dificultado pelo paredão boquense à frente de Orión. Uma outra situação era do aproveitamento de uma bola parada, notadamente através dos escanteios. Nada de gol.
E assim foi a história do jogo também na segunda etapa: o Vélez foi superior, mas pecou por não dispor de um atacante como Silva: ele teve somente uma chance em todo o jogo. E guardou contra o Vélez. Guardou a pelota no arco e se recusou a comemorar. O que importou muito pouco, já que a vitória de seu atual time fez o Vélez correr o risco de ter a sua liderança isolada ameaçada por Belgrano ou Lanús, que duelam amanhã, em Códoba.
As máquinas caça-níqueis são um dos jogos de casino mais preferidos do mundo, tanto no…
Até a Recopa 2025, a ausência de qualquer duelo que não fossem dois amistosos revela…
Com agradecimentos especiais à comunidade "Coleccionistas de Vélez Sarsfield", no Facebook; e aos perfis HistoriaDeVelez…
Originalmente publicado nos 25 anos, em 01/12/2019 - e revisto, atualizado e ampliado O ícone…
"Porque isto é algo mais do que uma simples partida, bastante maior do que uma…
As apostas no futebol estão em franco crescimento no Brasil, impulsionadas pelo aumento das casas…
This website uses cookies.