Em uma semana em que o superclássico foi pouco exaltado pelos clubes envolvidos e até mesmo pela imprensa, nada pior do que uma chuva torrencial em Buenos Aires que prejudicou, e muito, a partida no Monumental de Núñez. Em um campo encharcado, que não estava apto para o futebol – se fosse uma partida de menor expressão seria cancelado – o empate foi o resultado final, em 1×1, graças a gols de zagueiros.
É de se destacar que no último superclássico, em que o River Plate venceu por 2×1 com um gol polêmico, originário de um escanteio inexistente. E durante a semana, o mais polêmico Teo Gutierrez estampou a capa de um diário argentino confirmando que realmente não existiu o corner. Os rivais não responderam à provocação. Deram a resposta, mesmo que de forma simplória, num lance fortuito após cobrança de falta quase do meio campo. A bola foi desviada dentro da área e sobrou para Magallán, meio de carrinho, tocar para um gol, calando o Monumental, aos 22 minutos do primeiro tempo.
Para alegria dos torcedores Xeneizes, o personagem da semana e do último superclássico, não apareceu em campo. Teo Gutierrez, artilheiro da competição com sete gols (ao lado de Federico Mancuello, do Independiente) pouco fez durante os 90 minutos. Retrato parecido com o de Rodrigo Mora. A situação do uruguaio foi ainda pior do que a do colombiano. Ele teve a oportunidade de empatar a partida aos 40 minutos do primeiro tempo após um pênalti inexistente a favor do River. Na situação, Fernando Gago acabou expulso de forma direta, apesar de a bola não ter pegado em sua mão após o arremate de Rojas, de fora da área.
O River Plate até buscou mais o jogo. Manteve a posse de bola consigo no campo do adversário, principalmente no primeiro tempo. Mas pecou em querer colocar a bola no chão, algo impossível para um gramado encharcado. Na segunda etapa, cedeu vários contragolpes ao rival que não soube aproveitar a oportunidade. O jovem Boyé foi quem teve as melhores chances para o River, mas desperdiçou três chances claras de marcar durante os 48 minutos finais.
Quando tudo parecia ir para o ralo, Marcelo Gallardo tirou um coelho na cartola. Tirou um de seus principais jogadores de campo, o também uruguaio Carlos Sánchez, para colocar o jovem zagueiro Pezzella. Apesar de ser um atleta defensor, entrou para atacar. E três minutos após ter entrado em campo, aproveitou o cruzamento de Funes Mori do meio da rua que arrematou forte e o goleiro Orión rebateu. No rebote, ele mesmo mandou para as redes, aos 33 minutos do segundo tempo.
Ao fim do jogo, as duas equipes tiveram boas oportunidades de matar a partida. O goleiro Barovero, por muito pouco, não entregou o gol após escorregar ao defender uma bola fácil. E no fim, Boyé, novamente, teve uma chance tão clara como a de Pezzella, mas mandou para cima do gol, mantendo o empate no marcador.
Por fim, o resultado não fui de todo o ruim para o River Plate. Além de manter a invencibilidade e a liderança, com 22 pontos. Para o Boca, um resultado ruim, chegando aos 14 pontos, muito atrás dos demais clubes que brigam diretamente pelo título argentino.
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