Gallardo marcando em Abbondanzieri após cobrança de falta. Palermo anotando em Vega de fora da área com sua miraculosa perna esquerda. Lhe parece familiar? Pois é quase um flashback do último Superclásico. Apenas inverta a ordem dos gols e do mando de campo para ver uma situação idêntica a de Abril deste ano. E outra vez, o empate de 1 x 1 não agrada ninguém.
Contudo, nem todas as similaridades decepcionam. Ambas as equipes mostravam desempenhos pífios até o dia do grande duelo, tal qual no Clausura. Mesmo assim, a hinchada Millonária fez questão de lotar o Monumental de gente e esperança, igualmente ao que aconteceu com os Xeneizes em La Bombonera.
De modo que não havia como não ser empurrado pelo incentivo das arquibancadas, retribuindo com um belo primeiro tempo. O time de Astrada não só atacou com mais velocidade e objetividade, como também anulou as armas ofensivas de Basile. Insua e Monzon pararam em Domingo e Ferrari. Tampouco Riquelme pode contra Almeyda, enquanto Ibarra nem precisou de muita atenção.
Alias, as laterais do Boca foram o caminho das pedras para os anfitriões dominarem as ações lá na frente. A celebração não saiu no primeiro chute de Domingo. Nem mesmo no pênalti (errôneamente marcado) cobrado por Ortega e defendido por Pato. Mas quando veio o tiro livre próximo a área, todos sabiam no que ia dar. Afinal, Gallardo na batida e Abbondanzieri sobre as traves é certeza de gol.
Eis que os primeiros 45 minutos foram só 1 x 0. Azar do River, pois se complicou 55 segundos depois da saída dos vestiários com a expulsão de Villagra. Nem houve tempo para o Boca aproveitar a vantagem numérica, pois Cáceres foi (mal) expulso logo após. Todavia, era notável que o espaço deixado daria alma nova aos visitantes.
Gaitan soube muito bem aproveitar isso. Dele saiu o lançamento para a dominada de Riquelme, que de calcanhar serviu Palermo na entrada da área. Uma vez mais, o gol Xeneize num Super precisou sair do artilheiro e ídolo maior.
Depois do empate, o Boca continuou com maior volume de jogo, embora não conseguisse transforma-las em tentos, muito disso graças a Daniel Vega. O River também teve o grito de gol preso na garganta no chute de Abelairas na trave, mas o empate terminou por ser inevitável. Incrívelmente, no mesmo desenho do que foi Boca 1×1 River no dia 19 de Abril.
Entretanto, será mesmo ‘incrível’ que tenham repetido as performances e o placar do último clássico? Se há quem ache isso, não deveria.
No River nada mudou além dos jogadores e do técnico já conhecido pelos millonários. No Boca, técnico novo também, mas muitos reforços. Só que a forma de jogar e a dependência do lampejo de talento para vencer continuam iguais, piorando com o fato da defesa, ainda mais insegura.
O próprio fato de precisar sempre de Palermo e Gallardo para tirar o zero do placar deveria incomodar Basile e Astrada. Do contrário, continuarão sem chegar a lugar algum no Apertura, cada vez mais longe da Libertadores 2010.
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o primeiro tempo foi maravilhoso e poderiamos sair com uma vantagem de 3-0, sem exagero. mas não soubemos aproveitar as nossas chances, ja o segundo tempo foi totalmente diferente, só deu Boca. enfim, não conseguimos manter o bom desempenho do primeiro tempo. mas foi um ótimo jogo. apesar do resultado ser negativo pra nós. Avante River.. carajo.