Apesar da vantagem a favor por conta da vitória em casa na partida de ida, o Vélez entra em campo hoje como um azarão contra o Santos. Nem mesmo o bom sistema defensivo aplicado em Buenos Aires convenceu parte da imprensa brasileira (e até mesmo o técnico santista) que coloca o time do litoral paulista como classificado as semifinais. Mas, não é bem assim.
É bem verdade que o time argentino não se encontra num bom momento no Torneio Clausura. Dos últimos três jogos, o time conquistou apenas um ponto e tendo em duas dessas partidas o time completo. Tais resultados tiraram o time da briga de mais um campeonato argentino (apesar da pouca diferença para o Boca) que agora tem seu último suspiro a Copa Libertadores. E as chances de passar são grandes, apesar de todo desdém.
As palavras de Burrito Martinez resumem como o time deve se portar ante um rival perigoso, mas não imbatível. “Não asseguro o empate. Sempre entramos em campo para demonstrar o nosso melhor jogo e vencer. O nosso objetivo é passar as semifinais e se ficarmos focados em buscar o empate, vamos sair derrotados”, disse o jogador.
A postura do Vélez, no entanto, não deve ser diferente do que aconteceu em Buenos Aires, principalmente porque deu resultado. Gareca armou um time parecido com o da semana passada, mantendo o jovem Gino Peruzzi, que anulou Neymar em Buenos Aires. O sistema defensivo ainda será reforçado por Ortiz, que retorna de lesão, e Cubero atuará como volante.
Isso chega a ser um risco para o Santos, principalmente para Neymar. Sempre que encontrou uma marcação forte a sua frente (seja no time paulista ou na Seleção) o jogador não rendeu o esperado. Assim, se essa tendência se mantiver, o Vélez pode sacramentar a vaga para as semifinais da Libertadores pelo segundo ano consecutivo, onde enfrentará o Boca. Caso Neymar e Cia. quebrarem esse prognóstico terá como adversário o Corinthians.
SANTOS – Rafael; Adriano, Edu Dracena, Durval e Juan; Henrique, Arouca, Elano e Ganso; Neymar e Alan Kardec. Técnico: Muricy Ramalho
VÉLEZ – Barovero; Gino Peruzzi, Ortiz, Sebá Dominguez e Papa; Augusto Fernández, Cubero, Zapata e Cabral; Martínez e Obolo. Técnico: Ricardo Gareca
Árbitro: Roberto Silvera, do Uruguai
Hora: 20h (de Brasília)
Estádio: Vila Belmiro, em Santos
Transmissão: Fox Sports
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Já subestimei o Vélez neste espaço, portanto não tenho MORAL para falar, mas uma coisa tem que ficar clara:
jogou muito mais que o Boca, contra um rival sem desfalques e superior ao Fluminense, num estádio muito mais complicado e com um a menos o segundo tempo inteiro. E sem erro de arbitragem a favor na ida.
Por um descuido, ficou fora. E o Boca, por aproveitar outro, segue. Futebol é injusto.
Ah, claro, me esqueci: e o impedimento mal marcado? O Gareca disse que eram doze contra dez?
Se alguém ainda tinha alguma dúvida da ESCROTIDÃO da mídia esportiva daqui, foi dissipada hoje.
Juiz sul-americano sempre conspira contra o Futebol Alegre.
Depois não entendem porque há tantos fãs do futebol argentino.
Eu quero que o Boca ganhe este ano pela mais que óbvia razão de ser torcedor, mas para calar essa turma.
Ufanistas, despreparados, preconceituosos e jabazeiros.
Vou evitar os palavrões porque ninguém merece lê-los. Bom, talvez esses cidadãos acima. Em dose cavalar.