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Sonolentos, Costa Rica e Argentina ficam no zero

Em partida sem maiores emoções, Costa Rica e Argentina ficaram no empate sem gols.  A Albiceleste jogou com muitas alterações em relação à partida anterior, a maioria delas porque Batista queria ver outros jogadores com a camisa da seleção. A exceção foi Messi, que frustrou a expectativa ao ficar de fora graças a uma contusão.

No primeiro tempo a Argentina novamente buscou se adaptar ao estilo do Barcelona. Tentou marcar por pressão e tocar a bola com paciência. No entanto, havia espaço entre as linhas de defesa e meio campo, e nesse espaço Ruiz e Saborido criaram grandes dificuldades para a albiceleste, que sofria com a pouca participação de Gaitán, Sosa e Pastore na partida. A Argentina teve poucas oportunidades concretas, e sofreu bastante com os contra-ataques costarriquenhos.

No segundo tempo Batista fez várias alterações, mas não conseguiu mudar o fato de que sua seleção pouco ameaçava a meta adversária e sofria nos contra-ataques inimigos. Bolatti conseguiu melhorar a saída de jogo argentina e criou algumas oportunidades, principlamente pelo lado direito do ataque argentino. Mas a Costa Rica também teve suas oportunidades, e o 0 a 0 acabou sendo o resultado mais justo para uma partida de baixo nível técnico.

Costa Rica: Navas, Mora (Elizondo), Duarte, Acosta e Martinez; Borges (Guzman), Marshall e Oviedo (Leal); Ruiz (Barrantes) e Bolaños (Ureña); Saborido (Martinez).

Argentina: Andujar, Angeleri, Garay, Milito (Otamendi) e Rojo; Mascherano (Bolatti), Banega (Belluschi) e Biglia; Gaitán, Sosa (Salvio) e Pastore.

Tiago de Melo Gomes

Tiago de Melo Gomes é bacharel, mestre e doutor em história pela Unicamp. Professor de História Contemporânea na UFRPE. Autor de diversos trabalhos na área de história da cultura, escreve no blog 171nalata e colunista do site Futebol Coletivo.

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