Shows no Monumental adiam superclássico para o meio de semana
A morte de Nestor Kirchner abalou a Argentina nesta quarta-feira. E consequentemente, o falecimento do ex-presidente obrigou o futebol argentino a entrar em estado de luto. Mas, o devido o amadorismo dos dirigentes, a bagunça foi feita. O principal clássico argentino entre Boca x River, que reúne jornalistas e turistas do mundo todo, marcado a principio para o dia 7 de novembro, foi adiado para a semana seguinte, inicialmente para o dia 14. Mas será mesmo no dia 17.
Já não bastasse toda a confusão da imprensa internacional, muitos turistas que iriam para a Argentina apenas para acompanhar o principal duelo futebolístico do País, não poderão acompanhar o duelo, a não ser que fica mais uma semana e meia em Buenos Aires para assistir o tão esperado jogo – apesar de ambas as equipes não estarem bem na classificação. Isso porque entre os dias 10 a 13, datas remarcadas do superclássico, haverá três concertos no Monumental de Núñez, palco da partida (Paul McCartney 10 e 11 e Jonas Brothers 13).
Como é praticamente impossível desmontar os palcos, limpar o estádio para no domingo, dia 14, ter a partida, a AFA tenta chegar num consenso de quando será o Superclássico argentino. O Boca Juniors é a favor da partida na segunda-feira, dia 15 (vale ressaltar que na Argentina não é feriado, como será no Brasil). Já o River Plate, mandante do duelo, é a favor da partida ou na terça-feira, dia 16, ou na quarta-feira, dia 17, em um horário a ser definido pela entidade.
Segundo informações preliminares apuradas pelo Futebol Portenho, o duelo seria na quarta-feira, em horário a ser definido pela AFA. Enquanto isso, a bagunça no futebol argentino – comandando pelo tal governo (por isso o luto) – continua. E quem sofre com isso são os turistas que pagam quase US$ 400 para acompanhar tal espetáculo.