Seleção

Sem luz, sem futebol e sem vergonha

Quando a CBF e a AFA decidiram por fazer um evento parecido com a Copa Roca, ninguém imaginaria que iria tão fundo, tão longe. É bem verdade que a falta de energia em Resistencia, na Argentina, não estava nos planos. Claro, todos queriam futebol. Mas, se queriam deturpar o maior clássico entre seleções do mundo, eles conseguiram.

A partida de volta entre as duas seleções, que contam apenas com jogadores que atuam nos campeonatos destes países, não aconteceu. E é melhor que não aconteça. O vexame é grande, a desorganização é enorme. E ainda tem dirigente requerendo o troféu, pensando em título em um torneio num momento desse. Pasmem! Se fossem entidades de respeito, ficariam com vergonha de aparecer ao invés de culpar os outros e requerer tolices do tamanho do Mundo.

Claro que nesse momento, a culpa recaíra apenas sobre a AFA. Mas a turma de Marín também tem sua parcela de culpa por ter aceitado a jogar em tal cidade, que conta apenas com times da 4ª divisão argentina. Reclamam que enviaram a partida para o norte da Argentina, próximo a fronteira do Paraguai, por questões políticas, como se não existisse politicagem neste país.

O fato é que o ‘Superclássico das Américas’, enfim, ganhou o noticiário. Lamentavelmente, e como não poderia deixar de ser, da maneira mais trágica possível. Um papelão!

Thiago Henrique de Morais

Fundador do site Futebol Portenho em 2009, se formou em jornalismo em 2007, mas trabalha na área desde 2004. Cobriu pelo Futebol Portenho as Eliminatórias 2010 e 2014, a Copa América 2011 e foi o responsável pela cobertura da Copa do Mundo de 2014

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