Segue indefinida presença de Omar Asad no San Lorenzo de Almagro. Na tarde de ontem, o ex-técnico do Godoy Cruz declarou que pretende cumprir seu contrato ao menos até o final do atual torneio de futebol no Equador. “Não vou abandonar a equipe nessas últimas rodadas”, disse. Se isto ocorrer, estaria inviabilizada a sua chegada a Boedo no próximo dia 24, como ficou claro em declaração de Carlos Abdo, assim que anunciou o novo treinador.
Após várias informações desencontradas, o assessor de el Turco, Mario Schinea, assegurou que Asad estará no clube argentino, conforme anunciado previamente. Disse inclusive que o treinador teria visto a partida do Ciclón em sua derrota frente ao Argentinos Juniors, “O desejo de Asad é o de se fazer técnico do San Lorenzo o mais rápido possível”, revelou Schinea. Porém, completou, “na semana passada, tínhamos a data-limite de 22 de maio, porém, como sempre se mudam as datas, é possível que a chegada demore um pouco mais; isso não quer dizer que ele não vá para o San Lorenzo”.
O assessor também revelou que Asad teria concluído que o elenco demanda melhor condição física e até mental, já que lhe pareceu fraco em sua autoestima. Em Boedo, falam que o novo treinador já teria recebido uma planilha com a situação de todos os jogadores do elenco atual, inclusive sobre aqueles que encerram seus contratos em junho, os emprestados ao clube e sobre aqueles que retornaram de empréstimos.
A princípio apenas um dilema era o responsável por tamanha indefinição, o do apego de el Turco ao clube equatoriano em meio à obrigação de satisfazer ao desejo familiar, que quer o seu retorno. “Tudo depende de minha família, eu aqui me sinto muito tranqüilo, me deram tudo e estou contente com o trabalho, com as pessoas, a imprensa e com a cidade. Não tenho nada para reprovar”, ratificou Omar Asad, na tarde de ontem.
Diante do dilema, parecia que Asad pretendia, no primeiro momento, de deixar o time com uma vantagem cômoda para seguir líder e sem o seu comando até o fim do torneio. Contudo, agora, o que parece é que pretende ao menos seguir no comando da equipe até o final do campeonato, em 12 de junho. Porém, há mais coisas complicando sua chegada a Boedo.
Os dirigentes de los Eléctricos não estariam dispostos a liberá-lo tão facilmente. O time é o atual líder do campeonato equatoriano com 5 pontos à frente de seu perseguidor, a LDU, o que revela o bom trabalho de Omar Asad. Além disso, a cláusula no contrato, que permitiria a saía do Turco por questões pessoais, diz que ele teria essa opção a partir de seis meses no comando da equipe, o que ocorreria apenas em 30 de julho. Segundo Nassib Neme, presidente do Emelec, há também uma indenização de 130 mil dólares como condição para que a rescisão se concretize. “Faremos tudo o possível para que Asad fique, resolva seus inconvenientes familiares e siga no Emelec”, disse o mandatário.
Diante do imbróglio, o que parece claro é que el Turco não chegará a Boedo na próxima semana. Além disso, os dirigentes do clube precisam resolver um outro problema, a permanência do interino Miguel Angel Tojo. Este, por sua vez, segue decidido a voltar imediatamente às categorias de base e não para de ratificar o seu desejo.
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