San Lorenzo cede virada e dá adeus a vaga na Libertadores
A Copa Libertadores não era somente um sonho do San Lorenzo. Era uma realidade. Mas, nestes últimos jogos do Torneio Apertura um tropeço era crucial. E todo plantel sabia muito bem disso. Sim, sabiam disso tudo, mas não souberam administrar tudo que fez primeira etapa, tomando a virada do Argentinos Juniors na segunda, por 2 a 1. O suficiente para deixar o Ciclón fora da Copa Libertadores 2010.
Tal lentidão pôde ser percebida exatamente aos 18 minutos da primeira etapa. Apesar de ter uma postura tática das mais elogiadas no futebol argentino, o Argentinos Juniors falhou grotescamente, deixando o lateral-direito Pablo Pintos mostrou sua habilidade como ponta, recebeu um bom passe que o deixou cara a cara com o arqueiro Nicolas Peric.
Mas, se fosse pelos toques de bola, juntamente com a tranqüilidade e a técnica, o Argentinos Juniors mereciam a vitória, ou no mínimo o empate. Enquanto o rival que almeja a Libertadores mostrava-se afobado em alguns momentos, os donos da casa mostravam o futebol vistoso do início da temporada. Assim como naqueles bons momentos, o time pecava nas finalizações. E sem gols não há como haver empates.
Mas, aos 10 minutos da primeira etapa, em uma cobrança de falta com precisão e categoria de Facundo Coria, pegando com a parte interna do pé esquerdo, diferentemente dos demais gols de falta do Apertura onde a força prevalece, o empate veio. E o bom futebol também. Pavlovich voltou a jogar bem, a defesa começou a se posta de forma aceitável, não deixando o San Lorenzo concluir a gol.
O gol deu uma moral aos donos da casa. Apesar do ingresso de Romagnoli por volta de 20 minutos da segunda etapa para dar uma velocidade ao San Lorenzo, quem chegou ao segundo gol foi o Argentinos Juniors. Com uma grande colaboração do goleiro Migliore. Oberman arriscou um cruzamento, que desviou na defesa, e entrou de forma direta, com o arqueiro apenas com uma mão levantada, pedindo impedimento.
O responsável pela virada foi expulso seis minutos depois após uma discussão com Pipi Romagnoli, aos 25, e uma falta infantil aos 27. Simeone até colocou o baqueado Romeo em campo, mas não conseguiu chegar o empate, que naquele momento já seria insuficiente para o sonho da Copa Libertadores.
