Sabella comemora viagens curtas e nega que chave argentina é fácil
Costa do Sauípe (Enviado Especial) – Há um ditado popular que os últimos serão os primeiros. Alejandro Sabella, como alto membro das superstições, pode não ter percebido, mas entrou nesse meio. O comandante argentino foi o último treinador a comparecer na zona mista a imprensa escrita e não detentora dos direitos de transmissão. Durante o período que falou com os jornalistas, negou que os adversários sejam fáceis, mas comemorou a possibilidade fazer parte de uma chave que lhe renderá poucas viagens.
Sabella em nenhum momento negou que gostaria de estar uma chave mais favorável, principalmente evitando altas temperaturas. E conseguiu. Terá como sedes o Rio de Janeiro, no duelo contra a Bósnia, contra o Irã, em Belo Horizonte e finalmente a partida contra a Nigéria, em Porto Alegre. Vale lembrar que a Argentina ficará em Belo Horizonte, na Cidade do Galo, fazendo a preparação para o Mundial.
“Nossa preocupação era principalmente geográfica. E o sorteio foi favorável para a gente, pois teremos como sede Belo Horizonte, faremos um jogo lá, e viajaremos pouco. Em um país continental é preocupante fazer viagens largas num curto momento, sem contar as mudanças de temperaturas”, destacou o treinador da Seleção Argentina.
Um dia antes do sorteio da Copa, Sabella chegou a dizer que preferia ter pela frente uma chave média. Tanto que chegou a ser questionado sobre se mudou de ideia quanto ao grupo sorteado nesta sexta-feira na Costa do Sauípe. “Não quero dizer que mudei de opinião e dizer que esse é um grupo fácil, pois não é”, exaltou-se o treinador argentino. “Seria um desrespeito com os demais clubes dizer que são mais fracos, mas seria hipócrita da minha parte dizer que somos o menos forte do grupo. Mas, o futebol é um dos esportes que mais prega surpresas”, complementou.
Por fim, Sabella disse ter gostado de sua chave, mas pregou cautela quando ao exagero por parte da imprensa, que já coloca a Argentina como líder do Grupo antes mesmo de as partidas serem jogas. “Estou otimista. Temos que ir passo a passo, pois se olharmos para frente podemos tropeçar feio”, pontuou.