Sábado, River joga a vida no Monumental, promessa de casa (mais ou menos) cheia.
Desde Buenos Aires – No próximo sábado o River poderá colocar um ponto final em um dos capítulos mais tristes de sua história. A partida contra o Almirante Brown no Monumental de Nuñez poderá ser o marco do retorno à elite do futebol argentino. Apesar de toda a importância que esta partida ganhou, não será um estádio lotado que talvez testemunhará o Millo reescrever sua glória.
Os problemas acontecidos na partida contra o Boca Unidos e que resultaram na morte de Saucedo, levaram a interdição da Sívori alta. Serão oito mil torcedores a menos somente neste setor. Numa manobra por tentar acomodar seus simpatizantes em outras partes do estádio, a diretoria tentou junto aos órgãos de segurança, uma divisão na parte destinada aos visitantes, o que foi de imediato recusado pela Unidade de Coordenação para a Prevenção da Violência em Espetáculos Futebolísticos (Ucpvef).
A entidade também resolveu colocar um ponto final em uma das discussões que vinha agregada ao jogo: a carga de ingressos destinada aos torcedores do time de Isidro Casanova. Como haviam acordado no primeiro turno da B Nacional, River e Almirante colocariam à disposição da parcialidade visitante, um montante de quase sete mil entradas. O acordo foi cumprido pelo Brown, mas depois do fechamento da Sívori, a diretoria Millonaria pretendia dar apenas 1.600 entradas para os visitantes e deixar o resto para simpatizantes do time de Nuñez.
Isso gerou enorme desconforto entre ambas diretorias e José Da Silva, vice-presidente do Almirante, afirmou: “Ou são os 6.500 ingressos ou nada”. Mas o Ucpvef resolveu agir e dar um basta na questão. Determinou que apenas 2.500 entradas sejam cedidas aos visitantes e proibiu que o restante seja repassado aos torcedores do River.
A torcida visitante nada tem a ver com isso. O correto seria interditar o Monumental e realizar a partida em outro estádio.
concordo com o eduardo. os visitantes não tem culpa. força River!!!
tudo isso pra ajudar o riBer! palhaçada