Logo no segundo minuto, o Central teve Bellini expulso pelo árbitro Diego Ceballos; para muitos, de forma exagerada. Porém, o visitante não se intimidou e foi para cima do Globo. Teve o domínio do jogo, porque ganhava bem o meio-de-campo e porque tinha a coragem de propor um jogo ofensivo. Nas tribunas do Ducó, um número incrível de hinchas canallas inspiravam seus atletas. O visitante parecia atuar em Rosário; já o Huracán era completamente dominado em sua casa e com um homem a mais.
No começo, o Canalla chegava com disposição, mas sem volume ofensivo, já que os poucos homens no ataque contrastavam com o grande número de zagueiros quemeros para dar combate. Porém, à medida que o cotejo foi se desenvolvendo, os visitantes não somente ampliaram seus homens no ataque, mas qualificaram essas situações com a diversificação de jogadas. Em razão disso assustava muito o instável Globo de Parque Patrícios. E foi assustado que o bom arqueiro Monzón fez uma bobagem. Aos 29 minutos foi sair com a pelota e a entregou para os atacantes canallas. Castillejos se aproveitou e guardou a pelota no arco. Uma estupidez do arqueiro. E uma demonstração de oportunismo do “matador” visitante.
O Huracan se perdia nos seus nervos. Só fazia bobagens. Aos 36, Fillippetto fez falta boba e recebeu o segundo amarelo. Foi para o chuveiro e igualou o número em campo entre as duas equipes. Com o fim do primeiro tempo, o resultado foi justo para premiar a coragem canalla.
Na segunda etapa, o Globo tentou igualar as ações. De certa forma conseguiu, mas o visitante continuou melhor em campo. Aos 9 minutos, Castillejos teve ótima chance de ampliar, mas diante de Monzón jogou a pelota para fora. Ao 19, outra chance para o Canalla, mas nada de o segundo gol aparecer para definir o confronto.
Embora tenha melhorado, logo o Globo pareceu novamente dominado pelos nervos. O que significava que o trabalho exercido pelo seu meio-de-campo não era aproveitado como deveria. A partida ficou equilibrada; ora o Globo era melhor, ora o Central quem mandava. Dessa forma, o tempo foi passando. Mas calmo na cancha, e com a vantagem da primeira etapa, os comandados de Pizzi foram colocando a bola no chão e a tocando na boa, sem muita preocupação ofensiva. Assim foi até o apito final de Diego Ceballos. Um resultado importantíssimo para o Canalla que encostou novamente na parte de cima da tabela. Na próxima rodada o Central será local diante do Aldosivi, enquanto o Globo terá de ir a Parana, se deparar com o bom conjunto do Patronato.
Formações:
Huracán: Gastón Monzón; Martín Pautasso, Héctor Desvaux, Ezequiel Filipetto, Cristian Tavio; Gastón Machín, Cristian Leiva, Cristian Sánchez Prette, Rodrigo Battaglia (Nieto); Pablo López e Nahuel Oviedo. Técnico: Diego Cocca.
Rosario Central: Manuel García; Paulo Ferrari, Nahuel Valentini, Matías Lequi, Germán Rivarola; Matías Ballini; Federico Carrizo (Zarif), Martín Rivero, Ricardo Gómez (Peppino); Antonio Medina (Biglieri) e Gonzalo Castillejos. Técnico: Juan Antonio Pizzi.
"Porque isto é algo mais do que uma simples partida, bastante maior do que uma…
As apostas no futebol estão em franco crescimento no Brasil, impulsionadas pelo aumento das casas…
A seleção de 1978 teve como principal celeiro o River Plate: foram cinco convocados e…
Originalmente publicada pelo aniversário de 60 anos, em 15-07-2014 Segundo diversos sites estrangeiros sobre origens…
Originalmente publicado em 12 de julho de 2021, focado na inédita artilharia de Messi em…
A Copa do Mundo de Futebol é um dos eventos esportivos mais aguardados e assistidos…
This website uses cookies.