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Rosario Central vence Atlético Tucumán e se coloca na briga

Odiado pela torcida, Bracamonte foi o nome do terceiro gol canalla

Desde Rosário – Central ganhou. O único que importa a esta altura. Jogou bem e gerou uma enorme quantidade de chances de fazer um placar ainda maior no Arroyito. Cerca de 80% dessas chances foram desperdiçadas pelos seus atacantes. Contudo, chegou aos 3×1, com gols de Lagos, Becker e Bracamonte, enquanto Gabi Méndez descontou para o Decano.

Foi uma partida aberta, cheia de situações de gol e até de reclamações de ambas as partes, em razão da tensão que controlava os nervos das duas equipes. E neste, que tem de tudo para ser o melhor jogo da rodada, deu Central, para a alegria de sua torcida no Arroyito. O triunfo permite ao Canalla levantar a cabeça, chegar aos 10 pontos e recuperar a confiança em uma competição na qual o número de pontos conquistados está muito aquém do que pretendia toda a comunidade canalla.

Já no início do primeiro tempo a equipe de Miguél Ángel Russo teve três chances claras de chegar às redes. Primeiro, com uma combinação entre Becker e Toledo; depois, foi a vez de Lagos e, na sequencia, Pepino, que cabeceou mal e desperdiçou a chance.

Aos 10 minutos, Lagos recebeu uma pelota, que rodou por toda a área de Lucchetti, e arrematou com precisão para abrir o marcador: 1×0. Depois disso, Cobelli desperdiçou três chances claras de empatar para o Decano.

A vantagem poderia ser ainda maior, quando o árbitro Giannini anotou pênalti de Mármol sobre Toledo, aos 21 minutos. Ferrari foi para a bola e a jogou por sobre as traves de Lucchetti. Dois minutos depois, o defensor visitante recebeu o segundo amarelo e foi para o vestiário mais cedo. A partir disso, o futebol canalla teve tudo para crescer ainda mais no Arroyito.

Porém, quando tudo indicava que o Central chegaria a uma diferença maior, a equipe se acomodou na vantagem e começou a errar passes de maneira abusiva. Isto é o mesmo de dizer que a vantagem sobre o rival de nada valeu para o Canalla.

Na etapa complementar, os mesmo erros do primeiro tempo voltaram a acontecer. Entre eles, estavam a impressionante capacidade de errar passes fáceis e também o erro das finalizações infrutíferas. Toledo e Lagos desperdiçaram duas boas oportunidades ao cabecearem mal dentro da pequena área.

Pablo Becker, um dos melhores em campo, aumentou para o Canalla logo aos quatro minutos. Um golaço. A vantagem deu certa tranquilidade e suspendeu temporariamente as vaias que já vinham das arquibancadas do Arroyito. Mas pareceu que a equipe tinha disposição, mas continuava sem ideias. Isto permitiu ao Decano que desse suas investidas no campo de ataque.

Aos 25, Gabi Méndez, descontou, a partir de uma boa jogada e assistência de “La Pulguita” Rodríguez. O tento do visitante trouxe preocupação, nervosismo e falta de paciência da torcida para com o time canalla.

Quando a violência, os insultos e a ira dos torcedores se apoderavam do entorno, Diego Lago apareceu bem no ataque e o odiado Bracamonte ficou sozinho, a frente do arco de Lucchetti e com todas as chances possíveis para marcar. Marcou e deu números finais ao cotejo. Após o terceiro gol, o conjunto de “el Negro” Rodríguez já parecia resignado e esperando pelo fim do cotejo. O que ocorreria após os quatro minutos de acréscimos dados por Giannini.

O resultado alivia, mas tampouco elimina a preocupação da hichada canalla. Isso porque todos no Arroyito têm percebido que a equipe não consegue jogar bem. O que sinaliza uma temporada de muito sofrimento.

Estebán de León

Rosarino, vive em Funes (a 15 km de distancia) desde 1987, torcedor fanático Rosario Central. Estudiante de Engenharia Mecânica da Universidad Tecnológica Nacional (Facultad Regional Rosario).

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