A mudança no comando do Brown de Madriyn ainda não ocorreu inteiramente, pois a saída de Siale recebe a cobertura de um de seus antigos assistentes. Contudo, foi possível ver algo diferente na equipe nos primeiros minutos. Tentava fecha a marcação com pelo menos 8 homens atrás da linha da bola. Contudo, ao contrário do que ocorreu nas partidas anteriores em que atuou como visitante, o conjunto patagônico também buscava o ataque. O que gerou certa instabilidade no Canalla no início. Porém, para a sorte da fanática hinchada local, o Brown demonstrou aos 11 minutos que seu principal problema ainda continua; a defesa. Em cobrança de falta na direita, a bola foi levantada para Salinas completar para o gol; a pelota desviada foi a corner. Na cobrança, a zaga visitante se atrapalhou e Giménez fez gol contra para o Canalla: 1×0.
A partir daí, contudo, nada mais aconteceu. O visitante ficou ainda mais acanhado e o Central ainda mais sossegado. Toque de bola para cá, toque de bola para lá e nada, Somente aos 40 minutos é que o Central chegou novamente em cobrança de falta de Gómez. Três minutos depois, a bola chegou às mãos do arqueiro Jorge Broun pela primeira vez na partida. E foi só.
Na segunda etapa o conjuno visitante voltou melhor que o Canalla. O técnico Nasta adiantou a marcação e aproximou Benítez e Galhardo principalmente de Tévez no campo de ataque. Ao mesmo tempo o artilheiro Jara recuou um pouco e também se aproximou de Tévez, de quem esteve muito isolado na primeira etapa. Rodando a bola de um lado para outro pouco a pouco o conjunto patagônico foi envolvendo o Canalla, que parecia não esperar pela reação do rival. Aos 11 minutos ocorreu uma falta frontal para o Madryn em uma clara demonstração de que ninguém sabia da habilidade de Benítez para esse tipo de jogada. Na cobrança perfeita o arqueiro canalla nem viu a bola, que foi colocada com maestria no canto esquerdo de Broun; 1×1.
A partida ficou aberta e bem movimentada. Aos 16 quase que o Canalla chegou ao segundo gol em outra demonstração da pouca intimidade que a defesa visitante mantém com as jogadas de bola aérea. Pizzi deslocou Ferrari para o meio-de-campo e reforçou com qualidade a articulação das jogadas. Também retirou o lateral Delgado e colocou o meia avançado Medina. Ficou jogo de ataque contra defesa e contra-ataque.
Aos 28 Jara acertou um chutaço de fora da área e a bola passou por sobre o arco de Broun. Este foi o aviso de que minutos depois o Brown chegaria ao gol da virada. O arqueiro canalla realizou uma péssima saída de bola e Giménez ganhou fácil do único zagueiro canalla que lhe dava combate e fez um gol de craque: 2×1. Restavam 16 minutos para o fim.
Cinco minutos depois, as substituições de Pizzi resultaram no empate. Apoveitando-se de um ótimo lançamento de Gómez, do meio-de-campo, Medina apareceu nas costas de Ruíz e diante do arqueiro apenas escolheu o canto para fazer 2×2. A partida continuou aberta e motivada. Isto ocorreu sobretudo pela presença de vários homens no campo de ataque do conjunto rosarino, foi para a pressão e só não conseguiu o gol da vitória porque o arqueiro Pereyra estava em boa jornada e fez grandes defesas no Gigane de Arroyto. Depois disso, o Rosário teve outras chances, mas não conseguiu chegar ao terceiro gol. Com o empate frente ao lanterna da competição o Canalla ficou com 11 pontos. Ou seja, além de não chegar à liderança da competição ainda perdeu a oportunidade de tirar o River do ascenso direto.
Formações:
Rosario Central: Jorge Broun; Paulo Ferrari, Nahuel Valentini, Matías Lequi, Delgado (Antonio Medina); Federico Carrizo, Julio Mozzo, Reinaldo Alderete, Gómez; Rodrigo Salinas (Ramiro costa) e Gonzalo Castillejos. T: Juan Antonio Pizzi.
Guillermo Brown (Puerto Madryn): Sebastián Pereyra; Gabriel Ruiz, GustavoCaamaño, Gastón Stang, Carlos Del Giorno; Fabio Giménez (Diego Giménez), Omar Gallardo, Sebastián Aciar, Leandro Benítez; Juan Manuel Tévez e Matías Jara. T: Gabriel Nasta.
Árbitro: Luis Álvarez
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