Ao visitar La Plata, o River precisava vencer o Estudiantes para levar certa tranquilidade a Núñez. O que seu elenco não imaginava, porém, é que o rival facilitaria muito essa tarefa, já que cometeu erros grotesco durante a partida. Erro grotesco que também foi cometido por Abal. O árbitro não assinalou um pênalti escandaloso para o Pincha, quando o cotejo ainda estava no zero. Com a vitória, o River já alivia um pouco os seus promédios. Já o Pincha, deu mostras de que ainda não tem um time organizado na cancha.
O jogo foi parelho na maior parte do primeiro tempo. Às vezes o River chegava no ataque e assustava a meta de Villar; às vezes era o Estudiantes que conseguia dar o susto. Mas o fato é que faltava profundidade às duas equipes e as jogadas no ataque eram poucas, quase nulas.
Sem distribuição no meio-campo, a destruição das jogadas, do rival, parecia ser a grande preocupação e prioridade das equipes. Dessa forma, o cotejo ficou bem travado na meia cancha. Quando não era assim, “La Gata” Fernández tentava fazer a diferença a partir das fugas em velocidade pelos lados do campo.
Mas o primeiro tempo acabou mesmo no zero. E um dos responsáveis por isso foi o árbitro Abal. Ele não assinalou um pênalti claro de González Pirez sobre Maxi Núñez. Toda a Argentina viu o pênalti, menos Diego Abal.
Na segunda etapa, o River voltou mais disposto a levar os três pontos. Fechado na retaguarda não viu problema algum em explorar o desespero inexplicável do Pincha. Os espaços eram muitos até porque o esquadrão pincharrata ia para o ataque e não se preocupava com mais nada.
Aos oito minutos, Trezeguet habilitou Rogelio Funes Mori, livre, na frente de Villar. A jovem promessa do Millo não teve trabalho para guardar: 1×0 River.
A instabilidade do conjunto comandado por Cagna se perdeu de vez. Não conseguia se organizar no ataque, embora tivesse muitos jogadores cercando a área de Baravero. Mesmo a tentativa de levar o jogo para os flancos redundou em algo de positivo para o conjunto local.
E como a tática era suicida, o Pincha morreu. Aos 21 minutos, Desábato fez uma tremenda bobagem e praticamente assinou parte do segundo tento do Millo. A pelota sobrou para Rogelio Funes Mori, que a guardou sem problemas: 2×0 River.
O jogo seguiu com as tentativa vãs do Estudiantes e com as tentativas do Millo em ampliar o marcador. Porém, enquanto o Pincha não apresentava a mínima coordenação, foi o River que ficou bem mais próximo de fazer o terceiro. Não conseguiu, mas tampouco precisou. O árbitro Abal assinalou o fim do embate e o River chegou a seu primeiro triunfo em sua volta à elite do futebol argentino.
Estudiantes: Justo Villar; Marcos Angeleri, Agustín Alayes, Leandro Desábato, Germán Ré; Maximiliano Núñez, Rodrigo Braña, Román Martínez, Leonardo Jara (Carlos Auzqui); Gastón Fernández, Guido Carrillo. Técnico: Diego Cagna.
River Plate: Marcelo Barovero; Gabriel Mercado, Jonatan Maidana, Leandro González Pires, Ramiro Funes Mori; Carlos Sánchez (Cristian Ledesma), Ezequiel Cirigliano (Martín Aguirre), Leonardo Ponzio, Manuel Lanzini (Ariel Rojas ); Gabriel Funes Mori e David Trezeguet. Técnico: Matías Almeyda.
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Agora que o Luna chegou Funes Mori decide. O que Almeyda vai fazer?