O jogo começou corrido, típico dos grandes clássicos argentinos. Logo aos dois minutos o Independiente chegou com perigo num chute cruzado de Pacheco, o que obrigou o goleiro Carrizo a realizar boa defesa. E a resposta do River foi mortal. Aos oito minutos, Funes Mori aproveita um chute de Pereyra e, em posição legal, coloca no fundo do gol de Gabbarini. No primeiro chute a gol, o Millo abria o placar.
Após o gol, o Independiente se perdeu em campo. Aos 12 e aos 15 minutos o River criou boas chances de fazer o segundo gol. A defesa do “Rojo” não acertava os passes com o meio-campo e a equipe não conseguia acertar três passes seguidos. Porém, quando todos achavam o Independiente morto, um lançamento de Mareque encontrou Silvera sozinho pela esquerda. O atacante chutou cruzado e de primeira acertando o canto de Carrizo. Um golaço que empatava o clássico aos 17 minutos.
Não deu tempo para o Rojo pensar nas possibilidades que tinha na partida. Um minuto após sofrer o gol de empate, o River foi ao ataque e, num passe magistral de Lanzini, Funes Mori, em impedimento, marcou o segundo gol do time de Núñez, para delírio da torcida que lotou o Monumental. E o River seguiu no ataque, deixando em desespero a zaga do Independiente. Com tanta efetividade, aos 24 minutos o lateral Ferrari desceu livre pela direita e bateu cruzado, firme. Gabbarini defendeu, porém somente parcialmente. A bola foi entrando levemente no gol e novamente o Monumental explodiu em festa. O River colocava 3 x 1 no placar e dava um espetáculo.
Mesmo com a vantagem, o River continuava em busca de mais gols e a defesa do Independiente continuava a bater cabeça. No último lance do primeiro tempo, o lateral esquerdo Arano ficou frente a frente com Gabbarini, porém desperdiçou a oportunidade de marcar o quarto gol millonario. E o primeiro tempo terminou com a vantagem do River.
No segundo tempo o River claramente diminuiu o ritmo do jogo, fazendo com que o Independiente buscasse o resultado. Com o Rojo no campo de ataque, mais espaços ficaram abertos no campo de defesa do Independiente e o River pôde aproveitar mais os contra-ataques.
O apito final era apenas uma formalidade, já se escutava o “olé” vindo das arquibancadas e a vitória parecia bem encaminhada. Porém, aos 44 minutos Mancuello acertou uma bela cabeçada na trave direita de Carrizo. Quando a bola voltou da trave, chocou-se com o rosto do goleiro millonario e entrou no gol. O Independiente diminuía o placar para 3 x 2 e o jogo, antes tranquilo, ficou dramático para os comandados de Ángel Cappa. E o drama quase ficou completo se Silvera tivesse acertado o gol num chute de longa distância, aos 47 minutos. A defesa de Carrizo evitou um empate que seria completamente injusto. O River jogou melhor, mostrou efetividade ofensiva, rapidez e ótimo domínio de bola. Marcas registradas desse River de Cappa, que continua fazendo a torcida sonhar.
RIVER PLATE – Carrizo, Ferrari, Maidana, Ferrero e Arano; Affranchino, Almeyda e Pereyra; Buonanotte e Lanzini (Díaz); Funes Mori (Caruso).
Técnico – Ángel Cappa
INDEPENDIENTE – Gabbarini, Vallés, Tuzzio, Galeano e Mareque; Godoy, Fredes (Cabrera) e Mancuello; Gracián (Martínez); Pacheco (Parra) e Silvera.
Técnico – Daniel Garnero
Estádio – Monumental de Núñez
Árbitro – Néstor Pitana
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Boa River!!!!!!!!!! mais uma boa vitória!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
hahahahaha!!!
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enquanto isso em la bombonera.....
crise!!!!!!