De Buenos Aires – Há 15 anos, o River Plate comemorava pela segunda vez um dos momentos mais gloriosos de sua vida futebolística. Os gols de Crespo e Oscar Córdoba deram o título da Libertadores a um dos clubes mais populares da Argentina. Hoje, passados 15 anos que Enzo Francescoli levantou a taça mais cobiçada das Américas, o Millonário tem uma partida tão importante como aquela. Enfrenta o Belgrano, de Córdoba para continuar com o mínimo de respeito. Uma vitória simples não basta e leva o time para a B Nacional pela primeira vez na história. A decisão será às 15h, no Monumental de Núñez, com cobertura completa do Futebol Portenho.
A situação atual é a mais crítica possível. E o reflexo pode ver nos torcedores do clube. Grande parte não acredita na salvação do River. Poucos saem nas ruas com um agasalho do clube – o que por aqui é muito comum. Muitos estão sérios, pasmos, sem acreditar na atual situação. Ser goleado num superclássico seria melhor do que viver esse momento. Até porque clássicos vem e vão, goleadas são comuns e há a chance de reverter esse quadro no próximo semestre. Contudo, o maior clássico da Argentina pode não existir por no mínimo uma temporada – salvo os torneios de verão, que também estão de sobreaviso – se o River não vencer o Belgrano por dois gols de diferença.
Para se ter uma idéia do nível de igualdade com Libertadores e Superclássicos, o operativo policial para o duelo contra o Belgrano será de 2200 policiais, com direito a helicópteros e câmeras espalhadas pelas ruas. Em um superclássico, são apenas 1100 efetivos. Tudo para evitar um caos generalizado em caso de um descenso. Durante a semana, torcedores tentaram invadir a sede do clube e o Monumental de Núñez pedindo a renuncia de Passarella e Jota Jota, com enfrentamentos com seguranças do clube e jornalistas.
Mas, não será uma coisa fácil. O coração do time, Matias Almeyda – que curiosamente estava naquele time que venceu há 15 anos a Libertadores – está suspenso pelo quinto cartão amarelo. Um fim de carreira mais do que depressivo (o anúncio oficial deve acontecer depois do jogo). Para o seu lugar, Juan José López, por mais uma vez, coloca um jogador que deixa o torcedor um tanto que preocupado. Não pela qualidade técnica de Affranchino, mas pelo período em que ele esteve em campo: apenas sete minutos em todo o semestre. Tal decisão teve o dedo de Passarella, que exigiu um time mais ofensivo. Não a toa, o time terá dois atacantes: Caruso e Pavone.
Belgrano
O time de Córdoba chega com uma ampla vantagem para conquistar o acesso. Além do empate e da vitória, pode perder por um gol de diferença no Monumental para conquistar o acesso para a Primeira División. O time que irá a campo hoje é o mesmo que venceu o River na última quarta-feira por 2×0.
Estatística
Para se salvar, o River tem que repetir os feitos do Belgrano (2000), Unión (2002) e Gimnasia LP (2009). Tais times perderam a primeira partida fora de casa, mas conseguiram reverter o resultado em casa e se manter na elite. Somente em uma oportunidade um time da Primeira que tomou dois gols de diferença no primeiro jogo não conseguiu reverter o quadro. Foi o Godoy Cruz, que perdeu o primeiro jogo por 2×0 para o Huracán e também caiu em casa, por 3×2.
Ficha Técnica:
RIVER PLATE: Carrizo; Maidana, Ferrero, Díaz; Affranchino, Cirigliano, Acevedo e Pereyra; Lamela; Caruso e Pavone. Técnico: J.J.López
BELGRANO (Cba): Olave; Turus, Lollo, Pérez e Tavio; Mansanelli, Farré, Rodriguez e Maldonado; Vázquez e Pereyra. Técnico: Zielinski
Hora: 15h
Local: Monumental de Núñez, em Buenos Aires
Árbitro: Sergio Pezzotta (ARG)
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Oscar Eduardo Córdoba era um goleirão colombiano que atuou no Boca Jrs entre 1997 e 2001,os gols da final da Libertadores de 1996 foram marcados por Hernán Crespo,um aos 6 do 1º tempo e outro aos 14 do 2º
Realmente se eu não estiver errado, foi sim o Hernan Crespo que marcou os 02 gols da final da Libertadores de 1996 para o River PLate.