Em entrevista, Riquelme praticamente diz não ao Timão

Juan Román Riquelme tem 31 anos, é o camisa 10 xeneize e um dos principais e uma das principais armas de Alfio Basile para conseguir levar o Boca de volta a Libertadores. Atualmente, o nome do craque é envolto em boatos que o colocam no Corinthinas, mas não foi isto que ele deixou transparecer em entrevista ao jornal argentino La Nación.

Atualmente, o craque está na Áustria junto com o Boca realizando a preparação da equipe para a próxima temporada, e falou sobre seu passado, seu presente no Boca e suas pretensões futuras. E o Futebol Portenho traz tudo o que o craque falou para o La Nación.

– A chegada de Basile te revitalizou. Que expectativa tem para o novo ciclo?
Eu tenho uma relação muito boa com Coco, que ultrapassa os limítes do campo. . Mas também acabou de ir um treinadpr que eu considero um amigo, como Ischia. Não existe muitos segredos no futebol. Nos sentimos muito tranquilos da maneira que ele nos pede as coisas, e estamos contente.

– Em que Basile se diferencia de outros treinadores?
Sempre jogo na mesma posição, com o mesmo número, no mesmo lugar. A única diferença é que posso ter uma relação melhor com um treinador ou com outro. Com o Coco temos uma amizade.

– Então não importa se o treinador te mima em cada gesto ou decisão?
Não. Vou te dar um exemplo: todos dizem que o melhor anos de meu futebol no Boca foi em 2007, quando ganhamos a Libertador. E eu não conheci Russo. Então, não tem nada a ver com o treinador. O treinador de agora me faz jogar sempre na mesma posição, e agora tenho 31 anos, é difícil mudar agora.

– Então não vimos seu melhor futebol na Libertadores 2007?
No Boca, os melhores anos que eu joguei foram em 2000 e 2001. Depois, os anos que joguei no Villareal foram incríveis, e me mostraram que eu podia jogar da mesma forma que eu jogava em Buenos Aires,

– Quais mudanças do Riquelme que estreiou na primeira divisão com 18 anos, para este com 31 e diversos títulos?
Agora tenho que aproveitar cada momento, cada partida, cada viagem que tenho com meus companheiros, porque não sei quanto mais vou jogar. Tenho 31 anos, me sinto bem e espero ter a sorte de jogar mais.

– Já imagina se aposentar?
Não, hoje não. Estou focado em dar o melhor possível, em me preparar bem e espero que neste semestre não ter uma lesão como a que tive a pouco tempo, que me fez ficar um bom tempo parado. No nosso país, o campeonato está tçao curto, que ficar fora alguns meses, nos faz perder tudo.

– A lesão deste semestre, foi um dos piores momentos de sua carreira?
Não, não. Porque vinhámos de ser campeões. Nós tinhámos a expectativa de poder chegar ao final da Libertadores e ganhar. Mas não podemos e agora temos que pensar no próximo campeonato. Usamos uma camiseta que nos obriga ser campeão.

– Seu desejo de que Ibarra continuasse, foi realizado?
Não só meu, mas de todos. É a realidade. Sempre temos que ter os melhores. Meu sonho é ter uma grande equipe, e Hugo é o melhor lateral direito dos últimos 20 anos, se não for o melhor de todos os tempos, pelo menos para mim. Como digo que Palermo é um dos melhores atacantes que tivémos na história e é muito bom tê-lo.

– Teme que o Boca fique fora da próxima Libertadores? Tem que fazer muitos pontos no Apertura.
Não sei, esperamos que não. Estamos treinando da melhor maneiro, o treinador está buscando encontrar a equipe e tenho a ilusão de que tudo sai bem, e que no final do anos nós todos festejamos.

– Qual é seu desejo para o final de 2009?
Que minha família e meus amigos tenham saúde. E nada mais. Depois, que realizemos um trabalho da melhor maneira, e sair campeão com o Boca Juniors.