Reunião faz com que regra de promedios na Argentina fique com os dias contados
Uma reunião em um hotel no centro da Argentina, 2km de distância da sede da Associação de Futebol Argentino, pode colocar fim em uma regra polêmica que perdura há 35 anos: os promedios. Dirigentes são a favor de colocar fim a esse método de rebaixamento, que só perdura na Argentina na elite do futebol argentino.
Na Superliga, criada pelos clubes em 2016, Mariano Elizondo havia dito que não haveria aceitação por parte dos clubes para extinguir os promedios, contudo, a reunião desta quinta-feira mudou a expectativa. O presidente da AFA, Claudio Tapia, é a favor do fim da média de rebaixamento. Para ser extinta, precisa da maioria absoluta dos clubes no Comitê Executivo.
A reunião contou com a presença de Daniel Angelici (Boca), Victor Blanco (Racing), Matías Lammens (San Lorenzo), José Lemme (Defensa y Justicia), Cristian Malaspina (Argentinos Juniors, Gabriel Pellegrino (Gimnasia LP), além de representantes do Colón, Lanús e Rosário Central, além de Elizondo.
A fórmula de rebaixamento é tida como injusta por muitos. Uma enquete feita pelo Diário Olé aponta que mais de 70% são contra essa fórmula, que leva em consideração as temporadas anteriores. Criada em 1983, os promedios foram criados para evitar rebaixamentos de equipes grandes, mas não evitou a degola de River Plate e Independiente.
Alguns clubes ganham com isso. Newell’s, Gimnasia LP, Rosario Central e Patronato entraria na próxima temporada com as piores médias, além de Arsenal de Sarandí, campeão da B Nacional, e o outro clube que irá subir após os playoffs (a briga está entre Sarmiento, Independiente Rivadavia, Almagro e Central Córdoba de Santiago del Estero).
Outros assuntos
Os clubes também debateram o rigor sobre as punições dadas aos clubes. Equipes como San Lorenzo e Huracán perderam seis pontos nesta temporada por conta de descumprimento na forma de pagamento de suas dívidas. A ideia é diminuir o número da perda de pontos.