O sorteio argentino apontou três seleções de escalão médio no futebol. Uma é figurinha recente das mais repetidas: a Nigéria. Outra, a Bósnia, é quase um velho conhecido. Já o Irã é praticamente novidade.
Desde que jogou sua primeira Copa, em 1994, a Nigéria só não caiu duas vezes na chave argentina, em 1998 e (porque não foi ao torneio) em 2006. Em mundiais, os hermanos jamais perderam. Em 1994, até levaram um susto: com 10 minutos, Samson Siasia abriu o placar aos africanos. Mas Caniggia fez os dois gols da virada, naquela que acabou sendo sua última grande exibição (e últimos gols) pela Albiceleste. Ele lesionou-se no início do jogo seguinte, contra a Bulgária, e não atuou mais no mundial.
El Pájaro teve uma inesperada volta relâmpago em 2002 sem nada de extraordinário, embora Bielsa resolvesse confirma-lo na Ásia. Copa que voltou a cruzar as duas seleções, na partida que abriu o “grupo da morte”. Ficou só no 1-0, que não traduziu o amplo domínio argentino no jogo, exibição que só aumentaria a surpresa pela precoce eliminação portenha. Também marcou o último gol de um astro pela Argentina, em cabeceio de Gabriel Batistuta.
Em 2010, também duelaram no primeiro jogo do seu grupo. Novamente, Argentina 1-0 com gol de cabeça, desta vez do zagueiro Gabriel Heinze. Fora os jogos de Copa, ambos realizaram duas partidas em 2011, com uma vitória para cada: 4-1 para a Nigéria em junho, em amistoso prévio à Copa América sediada pela Argentina, e 3-1 para os hermanos em setembro. Nas finais olímpicas, o mesmo: Kanu e cia ficaram com o ouro em 1996, já Messi e colegas deram o troco em 2008: clique aqui.
Contra o Irã, a Argentina só jogou uma vez. Há tanto tempo que, na época, o poder iraniano não estava nas mãos dos aiatolás, e sim no do xá (Reza Pahlavi). Foi dois anos antes da Revolução Islâmica: em torneio amistoso que celebrou em 1977 os 75 anos do Real Madrid, ficaram no 1-1. Nos pênaltis, os sul-americanos fizeram 4-1. Um ano depois, os persas estrearam em Copas do Mundo justamente em gramados argentinos, mas não chegaram a enfrentar a Albiceleste.
Contra a Bósnia, houve dois encontros: em maio de 1998, em amistoso prévio à Copa do Mundo, os argentinos massacraram, 5-0. No mês passado, nos EUA, no último jogo do ano, venceu por 2-0. Mas os bósnios já eram conhecidos da época da Iugoslávia. O atual técnico deles, Safet Sušić, era na Copa 1990 o experiente líder de uma seleção cheia de jovens promissores campeões mundiais sub-20 no Chile em 1987. Aos fãs-modinha do Paris Saint-Germain: Sušić passou os anos 80 lá, participando do primeiro título francês do clube (longe da riqueza construída a partir dos anos 90, quiçá da atual), em 1986.
Eleito em 2010 o maior craque da história do PSG, Sušić e a Iugoslávia, após eliminarem a Espanha, enfrentaram nas quartas a Argentina, que passara pelo Brasil. Fizeram bom jogo só definido nos pênaltis, mesmo com os argentinos jogando com um a mais desde os 31 do primeiro tempo, após a expulsão do bósnio Refik Šabanadžović. O goleiro Sergio Goycochea começou a se consagrar ali, pegando duas cobranças. Uma das que salvou, de outro bósnio, Faruk Hadžibegić, garantiu a classificação daquela pouco vistosa Albiceleste às semifinais. O técnico adversário, Ivica Osim, era de Sarajevo.
Contando aquela partida como um empate, o retrospecto com os iugoslavos foi de extremo equilíbrio: duas vitórias argentinas (3-1 em 1930, no primeiro jogo pós-Copa, e 1-0 em 1977 na preparação argentina a seu mundial); dois empates (1-1 em Mar del Plata em 1968 e o 0-0 na Copa 1990); e duas derrotas, ambas por 4-2: no próprio Brasil, em 1972, em torneio pelos 150 anos da independência brasileira, e em amistoso em Belgrado em 1979 – com três gols de Sušić nos campeões do mundo.
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