Depois de ser eliminado pela Alemanha e ver Espanha conquistar o título Mundial, a Seleção Argentina receberia justamente os campeões mundiais em Buenos Aires. Apesar de toda apreensão sobre uma possível goleada dos espanhóis, foi a trupe argentina quem ganhou respeito. Carimbou a faixa dos campões ao vencer por 4×1, com direito a um gol de Messi, que começava a ganhar um respeito dos torcedores.
Os argentinos também começavam a duelar pela Copa Sul-Americana, onde o Vélez Sarsfield, priorizando o Apertura – onde mantinha uma regularidade de campeão – colocou times reservas contra o Banfield e acabou sendo eliminado (o clube chegou a criticar a atuação da arbitragem na partida de volta, onde acusou um beneficio ao Banfield). Enquanto isso, o Independiente, mal das penas do campeonato local, conseguia eliminar o atual campeão local, o Argentinos Juniors e o Newell’s passava pelo Estudiantes (também com o time reserva).
Apesar da classificação para a Sul-Americana, o Independiente foi o primeiro time a perder o treinador. O mesmo aconteceu com Quilmes, Colón e Huracán, que optaram por uma renovação de pensamento de seus treinadores. Antonio Mohamed, depois de dois anos e meio a frente do Colón, foi o único que saiu por decisão própria, para assumir um cargo de risco no Rojo, algo que nos meses seguintes começou a dar resultados.
O mês de setembro também contou com dois sustos a jogadores argentinos. Emiliano Dudar, ex-Vasco, sofreu uma pancada forte na cabeça no futebol suíço e teve que ser colocado em coma induzido. Já Lionel Messi escapou por sorte de uma lesão grave após uma entrada criminosa de Ujfalusi, ao fim da partida contra o Atlético de Madrid. Por sorte, a o tirou dos gramados por apenas 15 dias, o que evitou a AFA de ter um “prejuízo” de US$ 200 mil por conta da ausência do craque no amistoso contra o Japão.
O mês começou e terminou com a Seleção Argentina em foco. O ex-técnico Diego Armando Maradona disparou todas as metralhadoras possíveis sobre a AFA e o até então interino Sergio Batista. “Eu não tenho culpa se não conhecem ele quando ele vai ao Uruguai”, disparou Maradona, ainda sonhando com um retorno à albiceleste, principalmente por ter o apoio dos Kirchner, que praticamente mandam no futebol nos dias de hoje.
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