Se o mês passado terminou com Maradona esperando retornar a Seleção Argentina por um forte lobby dos Kirchner, tal argumento foi por água abaixo no fim do mês. Tudo devido a morte de Néstor Kirchner, apaixonado por futebol e um dos principais responsáveis pelo Futbol para Todos. Diego comemorava quatro dias depois o seu 50º aniversário, onde assumiu ter sido o mais triste de sua história. Tal fato fez também com que o futebol fosse paralisado em uma semana.
Mas antes de tal tragédia para o povo argentino, o mês não começou bem para a Seleção. As primeiras críticas efusivas a Sergio Batista começaram após a derrota para o Japão, fora de casa. Até então, o comandante não havia sido efetivado – fato que aconteceria só no mês seguinte – e abria vários precedentes contra si, principalmente daqueles que estavam em cima do muro.
O mês também foi repleto de clássicos. Apesar da má fase durante todo o campeonato, o Huracán não perdoou o rival San Lorenzo e aplicou um 3×0 memorável. O Independiente, que também vinha mal das pernas – tanto que já estava com o segundo treinador na temporada – venceu o embalado Racing. Além disso, o mês também foi repleto de goleadas. No Apertura, o Vélez fazia 6×0 no Colón. Na Sul-Americana, o Newell’s aplicou o mesmo placar no fraco San José de Oruro.
Os grandes argentinos também passavam por problemas. O Boca continuava ameaçando em demitir Claudio Borghi enquanto o River Plate de Angel Cappa começava a perder o prestigio dos torcedores, principalmente após admitir abandonar o ‘jogo-bonito’. É bem verdade que a lesão de Matías Almeyda também ajudou o Millonario a ficar quase sete partidas sem vitória, e permanecendo na zona de rebaixamento.
Quem verdadeiramente surpreendeu foi Carlos Tévez. O jogador da Seleção Argentina admitiu a possibilidade de se aposentar antes mesmo da Copa 2014, por ‘ter se preparado demais para esse mundial e estar cansado do que acontece no Mundo da bola’. A declaração foi justamente no mês em que quebrou um recorde na Liga Inglesa, ao ser o maior goleador sul-americano em terras britânicas.
Ao fim do mês, Lionel Messi voltou a ser indicado entre os melhores do Mundo. Pela 10ª vez, Argentina teve apenas um aspirante ao prêmio. Tal marco foi algo surpreendente, principalmente pela ausência de Diego Milito, craque da UEFA Champions League, da lista dos 30 concorrentes.
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