Retrospectiva Futebol Portenho – Julho
O mês de julho foi um dos que precisam ser apagados na memória dos argentinos. Apesar das quatro vitórias consecutivas no Mundial, a Argentina caiu – literalmente – diante dos alemães. Justo os germânicos no qual os mesmos jogadores venceram em março e desconsideraram como favoritos. Um balde de água fria e uma derrota de 4×0 para ficar na história das Copas.
Tal partida foi a última de Diego Maradona a frente da Albiceleste. Já não era por menos. Os erros de Dieguito foram cruciais para tal eliminação. Ele só foi um garoto propaganda da Argentina durante o Mundial, onde as agências de notícias e as câmeras focavam mais o ídolo do que o jogo em si. Apesar de ter sido um “paizão” não conseguiu armar bem o time e viu o time ser humilhado.
Segundo relatos, Messi foi o que mais se mostrou abatido. Também pudera. Com Maradona como treinador, o atacante nunca conseguiu demonstrar um futebol do nível do Barcelona, o que sempre lhe rendeu criticas. Apesar da vergonha alheia, os jogadores foram tratados como heróis e curiosamente Maradona foi aclamado pelo público.
Mas, desta vez o clamor não foi ouvido e o treinador praticamente saiu pela porta dos fundos. Para piorar, a primeira convocação – ainda com os resquícios de Dieguito – foi com jogadores inicialmente renegados, mas sem nenhuma renovação.
Já na Argentina, o mercado de passes continuava agitado. Riquelme continuava sem saber se renovaria ou não com o Boca, um dos heróis do título do Argentinos Juniors, Ismael Sosa, foi para a Turquia, o River repatriava o goleiro Carrizo e Gabriel Mercado deixava o Racing para defender as cores do Estudiantes, mesmo com a diretoria da Academia jurando que não negociaria ninguém nesta janela de transferências.