Depois de quase três meses sem futebol, a bola finalmente voltou a rolar no solo argentino. E para os dois principais clubes do país, a situação era de tensão. O Boca Juniors iniciava o Apertura com a pressão de conquistar títulos, principalmente após abrir os cofres contratando o técnico do atual campeão, renovando o contrato de Juan Román Riquelme por mais quatro anos. Já o River Plate, pela primeira vez na história, iniciava a temporada na zona de rebaixamento, apesar de não ter nomes de peso.
Mas, foi justamente o oposto que aconteceu. Borghi, ao fim do mês, já estava ameaçado de perder o emprego após uma derrota para o All Boys – recém ascendido à elite após 30 anos. O River mostrava um futebol empolgante e demonstrava que sairia da zona de degola em uma questão de tempo. No fim do mês, tal fato quase aconteceu se não fosse uma vitória do Tigre sobre o Quilmes, por 3×0.
Mas quem se deu realmente bem foram Estudiantes, Vélez, Godoy Cruz e Arsenal de Sarandí, que demonstraram que eram fortes candidatos ao título. O Estudiantes, apesar de uma tensão com alguns torcedores após o primeiro jogo – devido a falta de ingressos para as organizadas –conseguiu manter o bom ritmo, apesar das várias partidas no meio de semana (Recopa Sul-Americana). Já o Vélez terminou o mês com um aproveitamento de 100%, assim como o time de Mendoza.
No Brasil, três argentinos ajudavam o Internacional de Porto Alegre a conquistar o bi-campeonato da Libertadores. Roberto Abbondanzieri, Pablo Guiñazú e Andrés D’Alessandro ajudaram os gaúchos a conquistaram o torneio e garantir uma vaga no Mundial de Clubes. O maior beneficiado foi “El Cabezón”, que conseguiu uma vaguinha na Seleção Argentina para o amistoso contra a Espanha.
Já a Seleção Argentina começava uma renovação em meio a incerteza. Sem Diego Maradona, mas com um time a sua cara, Sergio Batista começava um trabalho interino sem ter a certeza se continuaria a frente da Albiceleste. Venceu a Irlanda por 1×0 em uma partida que valeu mais pelo lado emocional do que pelo resultado em si, principalmente após vergonhosa eliminação na Copa do Mundo. Tal triunfo abria as portas ao interino. O presidente da AFA, Julio Grondona, afirmara então que a efetivação era questão de tempo, apesar das insistentes declarações de Carlos Bilardo de que existiriam outros nomes ao invés de Batista.
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