Exceto pela briga na liderança entre San Lorenzo e Boca, o campeonato argentino andava meio em marcha lenta nas ultimas rodadas. Afinal, o absurdo de 30 times promove em todas as rodadas alguns confrontos de certa forma maçantes, como o 22º jogando contra o 15º sem pretensão alguma na tabela. Mas esse final de semana os ânimos foram renovados, afinal, nada melhor que enfrentar seu maior rival para reacender a chama de competição. Todos querem ganhar e mesmo as equipes sem tantos objetivos entraram em campo com toda a vontade de pelo menos tirar um sarro do vizinho. Para alguns, como o Boca, a rodada valeu a retomada da liderança e a oportunidade de ver o ídolo dizer que “tudo voltou ao normal”, após bater o River Plate pela segunda vez no mesmo campeonato. Emoção não faltou, briga também não e o Futebol Portenho acompanhou todos os detalhes de cada clássico.
SUPERCLÁSICO
No maior clássico do país, o River Plate recebeu o Boca Jrs. no Monumental de Núñez, disposto a esfregar na cara do rival o mais recente título da Libertadores e as duas eliminações consecutivas nas copas internacionais (Sul-Americana 2014 e Libertadores 2015). Pelo lado do Boca, o confronto valia a liderança e com o ídolo Tévez em campo, a honra de bater o rival em frente ao seu próprio torcedor. E o responsável foi o uruguaio Nicolás Lodeiro, que entrou no lugar do “amado” Fernando Gago, contundido logo no início da partida. Bastou apenas um gol para segurar os atuais campeões da América e a proclamação de Tévez: “tudo voltou ao normal”. O Boca agora lidera com 52 pontos, dois a frente do San Lorenzo. Rodrigo Vasconcelos contou aqui.
EL CLÁSICO DEL BARRIO
No mais feroz clássico de bairro do mundo, o Huracán, que luta na parte de baixo da tabela, venceu o arquirrival e até então líder San Lorenzo, provocando a queda de posto da equipe. Patricio Toranzo marcou para o Globo aos 26 minutos do segundo tempo, provocando a histeria geral na torcida alvirrubra. Para o Huracán, a vitória foi importante por afastar o time da ameaça de rebaixamento, deixando Nueva Chicago e Crucero del Norte com os pés na lama. Tiago Melo contou toda a história do jogo aqui.
LA PLATA E SANTA FE
O clássico de La Plata mais uma vez teve muita rixa. Marcado por confusões dentro de campo, foi mais pegado do que emocionante. Com um Estudiantes disposto a atacar e dominar a partida, o rival Gimnasia armou um sistema defensivo quase perfeito, que segurou o ímpeto dos atacantes Gastón Fernández e Auzqui durante toda a primeira etapa. Meza abriu o placar para os visitantes, numa cabeçada perfeita após cobrança de escanteio de Ignacio Fernández, um dos destaques da partida. O Pincha só empatou no segundo tempo, quando Gonzalo Jara apareceu para aproveitar um cruzamento de Álvaro Pereira e estufar as redes.
No fim, o resultado não ajudou nenhum dos dois lados, que seguem no meio de tabela. O Estudiantes é o 10º com 39 pontos, enquanto o Gimnasia fica em 12º com 36. Um resumo do clássico aqui, por Alexandre Silva, com uma pitada no clássico de Santa Fé, entre Unión x Cólon, que voltou a ser disputado após dois anos e foi igualmente mais disputado do que bem jogado.
ROSARIO
Lutando para voltar à Copa Libertadores da América e com esperanças de título especialmente após a derrota do então líder San Lorenzo, o Rosario Central perdeu grande chance de se aproximar da briga pela liderança ao empatar com o maior rival, Newell’s Old Boys, no Gigante de Arroyito no sábado. O rival rubronegro passa por uma fase complicada, vinha com quatro estreantes e ocupando apenas a 20ª colocação na tabela. Mas como em clássicos tudo se iguala, soube resistir às investidas do Central e segurou o empate sem gols. Caio Brandão contou aqui a história dessa partida.
AVELLANEDA
A “paternidade se manteve”. Assim foi definido o clássico de Avellaneda pelo lado dos torcedores do Indepediente, claro. Contando com a brilhante atuação do prata da casa Martín Benítez, o Rojo não teve dó nem piedade do rival que lutava para alcançar a ponta e sapecou um sonoro 3-0 que afastou – pelo menos por ora – as pretensões de título da Academia. O Racing permaneceu na 4ª colocação com 43 pontos, nove a menos que o líder Boca (embora ainda tenha um jogo a menos). Já o Independiente está logo abaixo, na 6ª posição com 41. Caio Brandão resumiu aqui.
DEL SUR
O último clássico a ser disputado na rodada foi Lanús x Banfield. La Fortaleza, o estádio do Lanús, recebeu uma bonita festa da torcida grená, mas o time visitante não se incomodou e venceu pelo placar mínimo, quebrando o tabu de quatro anos sem bater o rival. Mauricio Cuero foi o autor do gol, que deu ao time alviverde a 7ª colocação com 40 pontos. Victor Limeira contou aqui.
DEMAIS JOGOS
A rodada foi encerrada ontem com o “clássico dos sem rival” Aldosivi x Crucero del Norte, no qual o Tiburón venceu pelo placar de 2-0. Temperley e Quilmes não saíram do 0-0. Os demais jogos foram: Defensa y Justicia 1-0 Arsenal; Nueva Chicago 1-2 Argentinos Jrs.; San Martín 1-2 Godoy Cruz; Olimpo 1-0 Sarmiento; Rafaela 1-1 Belgrano e Tigre 3-0 Vélez.
As máquinas caça-níqueis são um dos jogos de casino mais preferidos do mundo, tanto no…
Até a Recopa 2025, a ausência de qualquer duelo que não fossem dois amistosos revela…
Com agradecimentos especiais à comunidade "Coleccionistas de Vélez Sarsfield", no Facebook; e aos perfis HistoriaDeVelez…
Originalmente publicado nos 25 anos, em 01/12/2019 - e revisto, atualizado e ampliado O ícone…
"Porque isto é algo mais do que uma simples partida, bastante maior do que uma…
As apostas no futebol estão em franco crescimento no Brasil, impulsionadas pelo aumento das casas…
This website uses cookies.