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Renúncia de tesoureiro agita política do Boca Juniors

A renovação de Riquelme causou feridas internas no Boca Juniors. Depois de reunião de diretoria, o tesoureiro do Boca, Daniel Angelici, ligado ao ex-presidente Mauricio Macri, apresentou sua demissão, conforme havia prometido anteriormente.

O agora ex-tesoureiro foi o mais ferrenho opositor à renovação de contrato do meia, que acabou sendo concretizada pelo presidente Jorge Ameal. Até agora não houve a nomeação de um novo vice-tesoureiro e nem o anúncio de outro “macrista”, Carlos Aguas,  à frente do departamento de sócios.

Além de Angelici, o diretor Horacio Palmieri também se desvinculou do clube. Ele ocupava um cargo no departamento de futebol internacional. Em seu lugar, Angelici deixou José Requejo, atual vice-tesoureiro boquense. Requejo chegou à diretoria como dirigente aliado do falecido presidente Pedro Pompilio e atualmente é aliado do presidente Ameal.

Além da demissão de Angelici, foram discutidos na reunião o começo ruim do Boca no Apertura, o baixo rendimento técnico de alguns jogadores e o futuro do técnico Cláudio Borghi. Embora sua permanência esteja garantida, o jogo contra o Vélez será determinante à continuação dele no comando do time, conforme asseguraram algumas fontes ligadas à diretoria.

Alexandre Leon Anibal

Analista de sistemas, radialista e jornalista, pós-graduação em Jornalismo Esportivo e Negócios do Esporte. Neto de argentinos e uruguaios, herdou naturalmente a paixão pelo futebol da região. É membro do Memofut, CIHF, narrador do STI Esporte (www.stiesporte.com.br ) e comentarista do Esporte na Rede, programa da UPTV (www.uptv.com.br ).

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