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Real Zaragoza, o time europeu mais usado pela Argentina até 1999

Os Leones da temporada 2006-07, com Gabriel Milito (1º em pé), Ponzio (último em pé), D’Alessandro (2º agachado), Diego Milito (3º) e Aimar (último): meio time argentino

Há 25 anos, o Real Zaragoza conseguiu um feito de pouquíssimos: ser bicampeão continental sem jamais ter vencido sua liga nacional – apenas algumas Copas do Rei adornavam as vitrines de La Romareda, além da Copa das Feiras (precursora da atual Liga Europa) de 1964. Com dois argentinos entre os titulares, os Leones, com gol de um deles, bateram o favorito Arsenal no Parc des Princes pela Recopa Europeia. Gatilho para lembrarmos a importância hermana no clube aragonês, que desde 2013 não sai da segundona espanhola. Afinal, ao traçar em 1997 a história de 95 anos da seleção argentina, a revista El Gráfico cravou o Zaragoza como o time europeu mais representado na Albiceleste, dianteira que pôde remanescer até perto do fim do século.

O primeiro argentino foi um treinador estabelecido na Espanha desde os tempos em que jogava no Real Madrid de Di Stéfano: Roque Olsen, que teve dois ciclos. Na temporada 1964-65, levou a equipe à 3ª colocação em La Liga, até então a melhor da história do clube, e também às finais da Copa do Rei e da Copa das Feiras, perdida por 4-3 no agregado contra o Barcelona. Olsen foi premiado com uma contratação pelo próprio Barça, mas já estava de volta ao Zaragoza apenas para a temporada 1967-68. Terminou o campeonato em uma 5ª colocação significativa a quem tinha o bronze como limite histórico. No plantel, o primeiro jogador argentino: o atacante Armando Martín Suárez, trazido naquela temporada junto ao San Lorenzo de Mar del Plata. Conhecido na Espanha apenas como Martín, ele permaneceu até 1971 e chegou a ser treinado por outro hermano – foi com Héctor Rial (outro antigo membro do Real Madrid de Di Stéfano, defendera a seleção espanhola) na temporada 1969-70, marcada pela campanha semifinalista na Copa do Rei.

O time despencou para um rebaixamento em 1971 e Martín rumou à Guatemala. O retorno à elite veio imediatamente e a temporada de reestreia, em 1972-73, teve dois reforços argentinos que só duraram aquela temporada em La Romareda: o atacante Miguel Pérez, com passagem pela seleção espanhola juvenil, vinha de anos de Real Madrid, enquanto o atacante Pedro Gómez Vila era outro proveniente do futebol de Mar del Plata, vindo do Kimberley. O argentino seguinte veio em 1973 e já estava na Espanha, onde defendia o Las Palmas, que o descobrira no futebol de Mendoza. Era o atacante Adolfo Soto, que ao fim de uma temporada em que foi 3º colocado com o clube no campeonato, recebeu a companhia do defensor Iselín Santos Ovejero. Campeão argentino no primeiro título do Vélez, em 1968, e com passagem pela seleção argentina, ele estava desde 1969 no Atlético de Madrid, tendo no currículo dois títulos espanhóis e participação no recente vice-campeonato da Liga dos Campeões. Com ambos, o Zaragoza pulou um degrau.

Embora mais de dez pontos atrás do Real Madrid, os aragoneses tiveram naquele vice-campeonato de 1974-75 o seu lugar mais alto até hoje em La Liga e jamais igualado desde então. Em paralelo, também foram semifinalistas da Copa do Rei. Soto seguiu ao Cádiz e Ovejero ficou por mais um ano, em que o time foi vice da Copa do Rei, mas já sem o argentino entre os titulares. Nenhum dos três seguintes, por sua vez, não chegariam tão longe. Mas fariam história a seu modo. Em 1979, o ponta Jorge Valdano chegou após quatro anos de Alavés. No segundo semestre de 1980, El Filósofo ganhou a companhia relâmpago de Marcelo Trobbiani, que, vindo deo Elche, no meio da temporada foi repatriado pelo Boca.

A melhor colocação zaragocista em La Liga foi o vice em 1975, com os argentinos Ovejero e Soto, respectivamente 3º e último em pé. À direita, Valdano e Barbas com Maradona. Fora da Copa de 1986, Barbas superou ambos como melhor estrangeiro

Ambos estariam juntos na final da Copa do Mundo de 1986 pela Albiceleste – Trobbiani, com uma quase assistência de calcanhar, pelo Elche e Valdano, autor do segundo gol, já como atleta do Real Madrid. No Zaragoza, o máximo que Valdano conseguiu foi uma campanha até as quartas-de-final da Copa do Rei na temporada 1981-82, o suficiente para ele ser redescoberto pela seleção após sete anos de ausência e reaparecer em cima da hora por um lugar na Copa de 1982. No início do ano, abrigara o compatriota Juan Barbas, meia vindo do Racing e também levado ao Mundial. Eles seguiram juntos no clube até 1984, com um 6º e um 7º lugar. Parecia pouco, mas no contexto do porte modesto dos aragoneses, o desempenho de Barbas o fez ser eleito o melhor estrangeiro de La Liga naquelas duas temporadas, mesmo concorrendo com um Maradona no Barcelona.

Valdano partiu ao Real Madrid em 1984 e Barbitas ficou mais uma temporada, onde o ponto alto foram as semifinais da Copa do Rei, sendo dali contratado pela incomparável Serie A italiana. Sua ausência na Copa de 1986 foi uma das atitudes mais contestadas na convocação após ele ter integrado quase o ciclo inteiro a ponto de figurar no álbum do torneio. O argentino seguinte só durou a temporada 1988-89. Foi o atacante Juan Crespín, adquirido da segundona junto ao Lanús. Esteve em uma campanha razoável de 5º lugar, mas logo partiu ao Elche. O sucessor foi o meia Darío Franco, vindo em 1991 de um Newell’s que vivia seus anos dourados; no ciclo, Franco fora vice da Libertadores de 1988 e campeão do Apertura 1990.

Ele se destacara pela seleção naquele ano: distribuiu três gols sobre o Brasil na campanha campeã da Copa América após 32 anos e outro na também rival Inglaterra – empatando dentro de Wembley um jogo que se perdia por 2-0. Ele ficaria até 1995 em La Romareda, mas terminou atrapalhado por uma fratura que o tirou de cena ao longo do ano de 1993, quando o time foi vice da Copa do Rei. Ele voltou a tempo de ganhar o torneio em 1994 e ser em paralelo 3º em La Liga, mas terminou levado ao Mundial dos EUA apenas como sparring de luxo, sem entrar na convocação. Quem foi de fato convocado como zaragocista foi o zagueiro Fernando Cáceres, contratado junto ao River ainda em 1993 – ano da chegada do atacante Juan Esnáider, emprestado pelo Real Madrid, onde chegara em 1991 do Ferro Carril Oeste.

A temporada 1993-94 já havia sido mágica aos Leones e a seguinte foi ainda mais histórica. O time começou mostrando jogo duro contra o Barcelona na Supercopa da Espanha, vencendo de virada por 5-4 dentro do Camp Nou – embora a derrota em casa por 2-0 no jogo de ida favorecesse os catalães. O título da Copa do Rei também classificara o Zaragoza à Recopa Europeia e os aragoneses souberam eliminar Feyenoord (com gol de Esnáider no 2-0 em casa, revertendo o 1-0 em Roterdã) e Chelsea (com dois de Esnáider no 3-0 em casa, que prevaleceram contra o 3-1 em Londres) antes de triunfarem sobre o Arsenal na final. Mesmo com o tornozelo lesionado, Esnáider guardou mais um gol, abrindo o placar emendando um giro com um toque sutil de fora da área, tirando do alcance de David Seaman.

Os ingleses até forçariam a prorrogação com um gol no fim, mas tiveram o veneno devolvido ao sofrerem o 2-1 no penúltimo minuto do segundo tempo extra (em gol ainda mais longe e antológico, do hispano-marroquino Nayim). Franco, que não era titular, partiu ao futebol mexicano e Esnáider foi logo readquirido pelo Real Madrid. El Negro Cáceres, que chegou a ser o estrangeiro com mais jogos em La Liga, ainda ficou por mais uma temporada, quando mesmo seu coração riverplatense optou por acertar com o Boca para melhorar sua posição no radar da seleção. Antes de sair, teve a companhia do meia/ponta Sergio Berti na temporada 1995-96. Temperamental, La Bruja foi vista como maçã podre e logo devolvida ao River. No primeiro semestre de 1996, o atacante Sebastián Rambert foi emprestado pela Internazionale, onde lesões haviam minado o espaço promissor do Pascualito. 13º em La Liga, o time priorizou a Copa do Rei, mas parou nas quartas-de-final.

Os primeiros argentinos campeões: Darío Franco (em pé), Esnáider e Cáceres venceram a Copa do Rei em 1994 e a Recopa Europeia em 1995 – as fotos de Esnáider (no lance do seu golaço no Arsenal) e Cáceres são dessa final

Antigo parceiro de Rambert no belo Independiente multicampeão entre 1994 e 1995, o armador Gustavo López também chegou no início de 1996, como estrela do Rojo recém-campeão da Supercopa sobre o Flamengo dentro do Maracanã, estragando de vez o centenário rubro-negro. No decorrer do ano, após Rambert acompanhar Cáceres ao também acertar com o Boca, o Zaragoza adquiriu o ponta Kily González. Ele e Gustavo já tinham estreado pela seleção e tiveram como ponto alto no clube as semifinais da Copa do Rei na temporada 1997-98, que não bastou para irem ao Mundial da França – o argentino zaragocista que sim foi chamado foi Roberto Acuña, por seu Paraguai de adoção. Nascido em Avellaneda, El Toro havia sido colega de López naquele Independiente de 1995 e chegara em 1997. A dupla da Albiceleste ficou até 1999, partindo a outras colônias argentinas: Gustavito foi brilhar no “Eurocelta” em Vigo e Kily foi fazer mais história no Valencia bivice da Liga dos Campeões.

Acuña, por sua vez se estendeu até 2002 e viveu de tudo, do título da Copa do Rei em 2001 (sobre o Celta de Vigo de Gustavo López e também de Cáceres, inclusive) ao rebaixamento uma temporada depois, “caindo para cima” ao reforçar o forte Deportivo La Coruña recém-vencedor da própria Copa do Rei na época. No período, recebeu em 1999 o lateral Jorge Martínez, de passagem nula por La Romareda; vindo do River e com breve passado na seleção argentina, acumulou só seis partidas na Espanha antes de ser repatriado pelo Independiente. Revelado pelo Huracán, o armador Daniel Montenegro esteve na temporada 2000-01 emprestado pelo Olympique de Marselha, que o direcionou em seguida ao rival Osasuna. Quem chegou para ficar foi o atacante Luciano Galletti, vindo em 2001 do Estudiantes.

Galletti logo viveu o rebaixamento em 2002, mas permaneceu para o imediato acesso em 2003. Reforçados então com o volante Leonardo Ponzio (ex-Newell’s) e o zagueiro Gabriel Milito (do Independiente campeão argentino em alto estilo em 2002, sob a regência do próprio Montenegro, estava endereçado ao Real Madrid mas não topou um empréstimo ao próprio Zaragoza, preferindo ir em definitivo aos Leones por sentir-se desprestigiado na capital), os reestreantes na elite voltaram com tudo: na Copa do Rei, tiveram o gosto de prevalecer sobre os dois Ronaldos, tirando o Barcelona nas quartas-de-final e derrotando na decisão o Real Madrid. Galletti saiu do banco para arriscar de fora da área o gol do título já no segundo tempo da prorrogação (“fui grita-lo contra o mundo. Eu havia vivido tudo no Zaragoza, incluindo um rebaixamento. O Madrid briga em La Liga, Champions e Copa e esse foi o primeiro revés que o levou a perder tudo”, contou em 2010) e logo ser brevemente aproveitado pela seleção argentina tal qual seu pai nos anos 70.

O time também bateu o Valencia na Supercopa da Espanha. Após o vice na Copa das Confederações em 2005, Galletti foi contratado por um projeto promissor do Atlético de Madrid sob Carlos Bianchi. Para repor Galletti, veio do Genoa o atacante Diego Milito, que vinha de recolocar em campo a equipe italiana na elite para então ver o acesso dela ser anulado nos tribunais e punido com um descenso à terceirona. Sob interesse também de Cagliari e Internazionale, fez questão de ir jogar ao lado do irmão Gabriel e seu empréstimo virou compra definitiva em apenas seis meses. El Príncipe chegou a alimentar chances de acompanha-lo na seleção convocada à Copa de 2006. Pudera: fez em 41 minutos quatro gols no Real Madrid em um 6-1 pelas semifinais da Copa do Rei. A campanha parecia ainda mais irretocável ao ver-se que os Leones já haviam eliminado também o Atlético e o Barcelona.

Mas então veio o anticlímax, com a goleada sofrida na final para um Espanyol que também tinha seus argentinos (“uma bronca tremenda”, resumiu Diego). Na temporada seguinte, o trio dos Milito (que tiveram cada um filhos nascidos em Zaragoza) com Ponzio foi reforçado com Pablo Aimar, outrora maestro no Valencia; e, sob empréstimo do Wolfsburg, com Andrés D’Alessandro, de um bom momento na espetacular salvação contra o descenso inglês pelo Portsmouth, embora terminasse de fora do Mundial. O time terminou a temporada 2006-07 sob uma razoável 6ª colocação – embora Ponzio deixasse La Romareda no início de 2007 para seu primeiro ciclo no River. Ao fim da temporada, Gabriel Milito terminou incorporado pelo Barcelona e foi reposto pelo veterano Roberto Ayala, que encerrara seu ciclo histórico no Valencia e na seleção. D’Alessandro foi comprado em definitivo, mas a temporada promissora terminou num surpreendente rebaixamento.

O último título do Zaragoza foi a Copa do Rei em 2004. Ponzio é o primeiro jogador agachado, Gabriel Milito está à meia altura entre David Villa (agachado) e Sávio (em pé) e o herói Galletti é o mais à direita

D’Ale não ficou até o fim: em colisão com o histórico técnico local Víctor Fernández e queimado com os colegas após vias de fato com Aimar em um treino, se mandou no início de 2008 a um San Lorenzo com projeto ambicioso de centenário. Com a queda consumada, Diego Milito voltou ao Genoa e Aimar rumou ao Benfica. El Ratón Ayala seguiu em La Romareda no acesso imediato à elite, acompanhado pelo ponta Juan Pablo Caffa, emprestado pelo Real Betis para aquela temporada 2008-09. Para reestrearem em La Liga, os Leones contaram com o retorno de Ponzio e providenciaram junto à Lazio o empréstimo do goleiro Juan Pablo Carrizo – que, outrora titular da seleção, não convenceu Maradona por um lugar na Copa do Mundo, acertando então um retorno ao River. O gol foi ocupado a partir de 2010-11 por outro argentino, Leo Franco, já de longa estrada na Espanha e reserva na Copa de 2006. Também veio, sob empréstimo do Palermo, o ponta Nicolás Bertolo, enquanto Ayala voltava à Argentina para pendurar as chuteiras no Racing.

Bertolo ainda pôde estrear pela seleção ao fim daquela temporada, mas enfrentou junto de Franco e Ponzio uma acusação de suborno da qual levaria anos para terminarem absolvidos. Em 2011, o volante Franco Zuculini, emprestado pelo Hoffenheim, chegou do Racing. Ele foi comprado em definitivo uma temporada depois. Ponzio, por sua vez, voltou ao River em 2012 para virar ídolo histórico como jogador mais vezes campeão em Núñez – incluindo a Libertadores de 2015 ao lado de Bertolo. Leo Franco e Zuculini passaram a ter a companhia do zagueiro Pablo Álvarez e do ponta Lucas Wílchez, emprestados brevemente por Catania e Colo-Colo, respectivamente. O Zaragoza teve uma temporada irregular: tanto pôde ir até as quartas-de-final da Copa do Rei, sua melhor colocação até hoje desde a decisão perdida em 2006, como também terminou rebaixado. Os emprestados logo partiram. Leo Franco ainda ficou mais um ano, mas, diferentemente de outras vezes, o acesso não foi reconquistado de imediato.

Até hoje, os Leones padecem na segunda divisão. Tiveram desde então os volantes Walter Acevedo (emprestado pelo River) e Mario Paglialunga (vindo do Hércules, mas sob empréstimo do Catania), ambos na temporada 2013-14; o meia Emmanuel Culio, com uma estadia relâmpago em 2016 entre sua trajetória por Las Palmas e Real Mallorca; e os goleiros Sebastián Saja, que, vindo do Gimnàstic, foi a La Romareda pendurar as luvas em 2017; e Cristian Álvarez, comprado junto ao San Lorenzo, onde nunca se firmara na titularidade. Estava emprestado ao Cerro Porteño e pôde ganhar continuidade na campanha que quase resultou no acesso na temporada 2017-18, onde o Zaragoza terminou em 3º na segundona, caindo nos play-offs. Para a atual, o acesso direto parecia certo: em segundo lugar na tabela, a cinco de vantagem do time abaixo, até a pandemia do coronavírus suspender tudo…

E como ficou a questão da representação na seleção argentina? Até 1997, eram seis jogadores que a seleção usara do Zaragoza, nessa ordem cronológica: Barbas, Valdano, ambos a partir de 1982; Darío Franco, a partir de 1992; Cáceres, a partir de 1993; Berti, uma única vez em 1995; e Gustavo López, a partir de 1996. Logo abaixo vinham os cinco do Atlético de Madrid: Rubén Ayala, Ramón Heredia, Luis Islas, Diego Simeone e o citado Esnáider; e mais quatro cada da Lazio, com Gustavo Dezotti, Pedro Troglio, José Chamot e Matías Almeyda; do Real Madrid, com o citado Valdano, Oscar Ruggeri, o citado Esnáider (que, ironicamente, nunca defendeu a seleção vindo do Zaragoza) e Fernando Redondo; e do Sevilla, com Daniel Bertoni, o citado Simeone, Maradona e o citado Almeyda.

Até o fim do ano 2000, o Zaragoza ganhou um sétimo homem na Albiceleste com Kily González, em 1999. A dupla de Madrid teve apenas mais um, que curiosamente foi o mesmo: Santiago Solari. O Sevilla, nenhum. Foi preciso chegar o segundo semestre de 2000 para que a Lazio pudesse encerrar o século XX como o time forasteiro com mais jogadores na Argentina, graças à enxurrada de astros incorporada entre as temporadas 1999-2000 e 2000-01, com Simeone, Néstor Sensini, Claudio López e Hernán Crespo virando o jogo em favor dos romanos. Ainda que posteriormente a seleção também viesse a contar com Galletti, os irmãos Milito, Ponzio e Bertolo, ultimamente a dianteira vem se revezando entre o Atleti e a Internazionale, que embora tivesse somente três até 2000 (Javier Zanetti, o citado Rambert e Simeone), reforçou-se substancialmente desde então.

Real MadridBarcelonaAtlético de MadridValencia, SevillaEspanyolCelta de VigoReal Mallorca e Villarreal são todos clubes espanhóis que devem muito a argentinos, em quantidade e/ou qualidade, para as fases mais brilhantes de suas histórias, repletas de hermanos. Clicando em cada nome pode-se ver matérias dedicadas a eles feitas pelo Futebol Portenho.

Eles também defenderam a seleção argentina vindos do clube: Berti, Gustavo López, Kily González e Bertolo
https://twitter.com/RealZaragoza/status/1259370148605165568
https://twitter.com/UEFAcom_es/status/1259392733954945025

Caio Brandão

Advogado desde 2012, rugbier (Oré Acemira!) e colaborador do Futebol Portenho desde 2011, admirador do futebol argentino desde 2010, natural de Belém desde 1989 e torcedor do Paysandu desde antes de nascer

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