Já estava tudo certo para a arbitragem da grande final do Mundial de Clubes da FIFA, entre Real Madrid e San Lorenzo. A entidade organizadora escalara o árbitro português Pedro Proença para o comandante da arbitragem. Contudo, o presidente cuervo, Matías Lammens discordou da decisão e foi para cima da FIFA. Segundo o Diário Marca, a entidade sentiu a pressão e tratou de procurar alguém de fora da Europa para o jogo. Só que a pressão pareceu forte demais a ponto do comitê de arbitragem da FIFA se decidir por Walter López, da Guatemala, ou seja, da América Latina. Bastou para isso para a esquadra madrilenha ficar furiosa com a decisão. Estaria o mágico time de Cristiano Ronaldo com medo da equipe de Romagnoli?
Tudo estava certo já para a arbitragem da final de amanhã, no Marrocos. O árbitro indicado seria o português Pedro Proença. Pronto, assunto resolvido, assunto que já tinha se passado. Passado para quem? Pode ser assim para o Real, menos para o San Lorenzo. Ainda indignado com a mudança do local de jogo entre Real e Cruz Azul, o presidente Matias Lammens resolveu entrar na briga por um pouco mais de, digamos, “consideração com a América do Sul”. Soltou o verbo em prol da escalação de um árbitro que não fosse europeu.
“Todos conhecemos a capacidade de lobby do Madrid, porém considero um grande erro que a FIFA escute somente ao Madrid”, disse Lammens, fazendo alusão a uma possível conversa secreta entre a entidade organizadora e a cartolagem da equipe espanhola. E continuou: “O mais correto é que o árbitro seja de um continente neutro, não um português”. Percebendo que as reclamações do cartola cuervo poderiam reverter a decisão da FIFA, o Real tratou de ir para a pressão.
Os argumentos do Real se baseavam na experiência de Proença, um árbitro com uma vasta experiência internacional e com uma boa reputação, ao menos na Europa. Além disso, os argumentos dos europeus iam ao encontro da ideia da FIFA de homenagear Proença, que deve se aposentar e que receberia a arbitragem da peleja como um presente de Adeus. Tudo em vão. O San Lorenzo não apenas reclamou, mas deu a FIFA o nome do moço que deveria ser o árbitro, o guatemalteco Walter López. Contra o argumento de que se trata de alguém da América Latina, Lammens contrapôs o de que se trata de um árbitro de uma outra federação, da CONCACAF.
Deu certo. Walter López foi designado para a final, enquanto Proença terá de se contentar em apitar o jogo besta entre Auckland City x Cruz Azul, aquele “joguinho” que pouca gente vê. De forma objetiva, porém, é bom ressaltar que López é quase tão inexperiente quanto ao árbitro australiano Benjamín Williams, condutor do jogo entre San Lorenzo e Auckland e para quem nenhum jogador deve tocar no outro, mesmo que seja num simples aperto de mão. Tudo era falta. Foi cansativo de ver o quanto o australiano era amador. López tem mais cancha que o moço da Austrália, mas não vai muito longe. Na teoria, a pressão cuerva foi a mais feliz possível; na prática, veremos apenas amanhã.
Segundo o Marca, tanto a comissão técnica do Real quanto seus dirigentes ficaram furiosos com a decisão. Se é para tanto, ou não, importa menos. Importa bem mais o fato de que o Real parece ter sentido a decisão. Após diversas declarações dando conta da tranquilidade madrilenha para o confronto, esta foi a primeira manifestação de preocupação com o rival de amanhã. Estaria o Real Madrid com medo do Ciclón?
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