A primeira etapa foi muito movimentada, tensa e disputada por ambas equipes. Mas o visitante foi bem melhor. Logo aos três, teve excelente chance com Ribair Rodríguez. Porém, a conclusão do uruguayo deixou a desejar. Seis minutos depois, foi a vez de La Crema. Depois de roubar a pelota de Pérez, Federico González ficou mano a mano com Olave. O arqueiro pirata precisou se esforçar para mandar a bola a córner. Anfitrião e visita chegaram ainda algumas vezes, mas sem a devida efetividade. A primeira etapa parecia que acabaria assim. Mas não foi o que aconteceu.
Aos 39, em contragolpe rápido do visitante, em poucos toques, el Picante Pereyra entrou na área e foi derrubado por Carniello: penal indiscutível para o Pirata. Nesse caso quem bate é quem sabe guardar. Mansanelli foi para a bola e chutou. Chutou forte. À meia altura e no canto. Guillermo Sara voou e interceptou. No rebote, mais uma bola forte e Sara novamente pegou. É o segundo pênalti para la Crema que seu arqueiro segura. Mais uma demonstração de Sara sobre quem é o dono do arco no Apertura atual.
Quatro minutos depois, em outra grande saída do arqueiro, Mansanelli teria deixado o pé sobre Sara e a confusão se formou. Claramente abatido, pela defesa do arqueiro em sua cobrança de pênalti, o capitão pirata queria partir para a confusão. Porém, o uruguayo Ribair Rodríguez separou todo mundo. Ficou por isso mesmo. Só Mansanelli foi advertido com cartão amarelo, o quarto da partida somente na primeira etapa.
Na etapa complementar o Belgrano continuou mandando no cotejo. Com proposta bastante ofensiva, o Pirata tinha em Mansanelli praticamente um atacante. Aos seis, depois de ótima jogada de pivô de Pereyra, Mansanelli ficou novamente na cara do gol. No arremate, desvio da zaga e bola para córner. Mas o jogo ficou morno. Sem a tensão da primeira etapa, mas sem emoções. Chance quem teve foi o Pirata. Aos 16, Fotanini perdeu a pelota para el Picante Pereyra que arrematou de primeira. De frente para a área e a pelota saiu por sobre o arco de Sara.
E o jogo ficou morno. Quase apagando. E apagou. Aos 18 minutos todas as luzes se foram. E a partida ficou interrompida.
Partida voltou muitos minutos depois. Na primeira oportunidade do Rafaela, Castro cobrou falta e obrigou Olave a grande intervenção. Aos 45, Castro recebeu na área, matou no peito e disparou com encanto. A pelota saiu raspando. Grande jogada do craque cremoso. Aos 55 foi a vez de Franco Vázquez fazer extraordinária jogada. Driblou vários jogadores e arrematou por sobre o gol de Carranza. A partida começava a ficar boa, aberta e com a clara proposta de ambos os lados de buscar o gol do triunfo. Mas ela acabou. Com o apito final de Néstor Pitana o cotejo teve seu fim e com um justo empate para o que as equipes apresentaram na cancha. Na próxima rodada, o Rafaela será visitante em Santa Fé, diante do Colón; enquanto o Belgrano será anfritrião para o Vélez, em Córdoba.
Formações:
Atlético Rafaela: Guillermo Sara (José Carranza); Juan Fernández, Oscar Carniello, Fabricio Fontanini, Martín Zbrun; Walter Serrano, Iván Juárez (Germán Cáceres), Matías Fissore (Lagruta), Nicolás Castro; Federico González e Darío Gandín. Técnico: Carlos Trullet.
Belgrano: Juan Carlos Olave; Gastón Turus; Alejandro Lembo, Cluadio Pérez, Juan Quiroga; Ribair Rodríguez, Guillermo Farré, Esteban González, César Mansanelli (Andrés Silvera); Franco Vázquez; César Pereyra (Lucas Parodi). Técnico: Ricardo Zielinski.
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