A rodada não foi das mais propícias ao Racing. Depois de mais uma vitória do Boca, desta vez sobre o Atletico de Rafaela, era sabido que a vantagem se manteria nos oito pontos, isso em caso de vitória sobre o Estudiantes. Contudo, o maior trauma da Academia na temporada voltou a afligi-lo. Com o nono empate em 13 partidas, o sonho do título fica mais do que distante.
A vaga na Libertadores, que era um sonho real no início da temporada, pelo time que formou, também fica muito distante. Como a partir deste ano somente dois times terão vaga a partir dos pontos obtidos em 2011 e a a última vaga é para o melhor argentino na Sul-Americana, neste caso o Arsenal de Sarandí), o Racing tem de tirar nove pontos de diferença para o Godoy Cruz, que hoje estaria com a quarta vaga. Hoje estariam classificados Vélez (campeão do Clausura), Boca (atual líder do Apertura), Lanús (melhor classificado em pontos), o time de Mendoza, além do Arsenal.
Há de se destacar que em grande parte da partida, o Racing pouco fez. Na primeira etapa, o Estudiantes mostrou um forte ímpeto, algo pouco visto pela equipe durante todo o Apertura. Com velocidade ofensiva e um meio campo solido, o time controlava o Racing nos primeiros minutos e criava várias chances de gol. Em menos de cinco minutos, foram três boas oportunidades aos pincharratas.
Contudo, o Racing começou a ter um pouco mais de tranquilidade e conseguia, através de seus meias, chegar a meta de Albil. O melhor feito da Academia, entretanto, foi ver o Estudiantes ficar com um a menos com 30 minutos de jogo. Após prender a bola na linha de fundo, Teo Gutierrez sofreu forte entrada de Braña, que ainda pisou no colombiano. Vermelho direito.
Mesmo com a desvantagem numérica, o Estudiantes era melhor. Ao fim da primeira etapa, Coria colocou a bola no travessão, assustando o ex-gremista Sebastián Saja, que evitou que o zero saísse do marcador.
Na segunda etapa, Diego Simeone armou um time mais ofensivo, aproveitando o buraco deixado por Braña no meio campo. Mesmo assim, encontrava dificuldades para chegar a meta de Albil, graça a boa linha de impedimento formada pela defesa do Estudiantes. Em duas oportunidades, o Racing chegou a estufar as redes, mas a arbitragem acertadamente marcou o impedimento. Fora as oportunidades não concluídas pelos atacantes. A melhor oportunidade não anulada surgiu aos 45. Gutierrez lançou Viola, que em posição irregular, cabeceou pra fora. O mesmo Teo, dois minutos depois, teve uma oportunidade cara a cara com Albil, mas desperdiçou o que seria o gol da vitória.
Com mais um empate no currículo, o Racing terá de se desdobrar nas próximas seis rodadas para conseguir o título e até mesmo a vaga na Libertadores. O grande confronto para a equipe será na 15ª rodada, quando visitará o líder Boca. Antes disso, enfrenta o Argentinos Juniors, em casa. Depois do confronto direto ante o líder, terá ainda Belgrano (C), Colón (F) e A.Rafaela (C) e Vélez (F).
Já o Estudiantes sai provisoriamente da lanterna do Apertura. Um empate do Banfield, na sequência, contra o San Martin, em San Juan, joga o Pincha novamente para a última colocação do campeonato.
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agora, desculpem pelas palavras, mas pergunta pro babaca do Teo Gutierrez se o Boca é ou não o melhor clube da competição. se não o melhor, é o menos pior, dã. deixou de vencer os dois últimos jogos com um jogador a mais em campo.
Fala Teo !?!?!?!?!?!
Teremos um duelo dificil com o Velez no Amalfitani, muito provavelmente sem nossa torcida, onde podemos perder nossa invencibilidade, mas, estou me importando mesmo em ganhar do racing.
Vamo Boca