Virtualmente classificado para as oitavas de final da Libertadores, o Racing foi ao Defensores del Chaco precisando apenas de um empate para cumprir com um dos objetivos traçados para a temporada. Como anfitrião, o Guaraní, segundo colocado no Grupo 8, também pleiteava a igualdade, já que deixava claro que desejava decidir a segunda vaga, no confronto diante do Cristal. Só que se o Racing pecou por não tornar produtiva a sua posse de bola, o Cacique o fez pelo oportunismo. Em duas chegadas ao ataque, o conjunto local fez os dois gols da vitória sobre “La Acadé”.
Uma das piores coisas do primeiro tempo foi o minuto de acréscimo que o árbitro Heber Roberto Lopes deu, após os 45 minutos iniciais. Ao menos ele reduziu a pedida, já que inicialmente a placa sinalizara três minutos. Contudo, para o bem dos torcedores, o sacrilégio foi desfeito e prevaleceu apenas o acréscimo mínimo. E por que tanto lamento? Simplesmente porque o jogo foi uma modorra só, na primeira etapa. Coisa de dar sono; coisa feia de ver.
Bem plantado no seu campo de defesa, o Cacique deixava claro que se preocupava mais em não perder do que em ganhar, dentro de seus domínios. O equilíbrio disso revela que o conjunto guaraní sonhava com o empate, de forma a seguir com grandes chances de ficar com a segunda vaguinha do Grupo 8 para as oitava de final. A ideia era a de segurar os avanços e os lançamentos de Videla, assim como domar o ímpeto de Alvarado, o segundo volante académico, dentro da cancha. Por outro lado, pensava em sair rápido para os contras, explorando principalmente o setor de Alvarado, que não esteve bem no primeiro tempo.
Já o Racing, também marcava forte e buscava se aproveitar dos raros espaços cedidos pelo ser anfitrião. Esses espaços não eram oferecidos, o que obrigava os argentinos a se utilizarem das boas atuações individuais. E foi assim que saiu a grande jogada do primeiro tempo. Videla pegou a pelota ainda antes do meio-campo e lançou de forma primorosa para Castillón, dentro da área. Assustado com a chegada da marcação, o meio-campista do Racing se precipitou e arrematou de forma displicente e fraca, o que favoreceu a boa defesa de Anguilar. E o primeiro tempo foi só isso, o que foi muito pouco para quem se esforçava para acompanhar o duelo no Defensores del Chaco.
O segundo tempo não foi nadinha diferente. Começou devagar, com uma troca lenta da pelota no campo de ataque do Cacique e com pouca chegada da Academia ao arco de Aguilar. A posse de bola era toda do Racing, porém de nada adiantava rodar a redonda de um lado para outro, mas sem a profundidade necessária para guardá-la no arco. Jogo não tinha muito interessante até que o técnico Fernando Jubero resolveu levar a campo o antigo titular, Fede Santander, jogado por ele, de uma hora a outra, no banco de reservas. Ex-atacante do Racing, Santander é o artilheiro do Guaraní na temporada, além de jogador adorado pelos hinchas do Cacique. E na primeira oportunidade, o goleador levou três marcadores rivais na conversa, além de contar com os bons préstimos de Cabral, para guardar a pelota no arco de Saja: um golaço! Guaraní 1×0 Racing.
Jogo do Racing seguiu na mesma pegada, posse de bola e pouca chegada no ataque. Até que foi lá duas ou três vezes, mas sem a consistência necessária. Justo destacar as duas vezes em que Milito teve a chace de marcar. Na primeira vez, chegou atrasado; na segunda, foi bem pressionado pela defensiva local. E quando o Racing tentava empatar, foi o Cacique que chegou novamente nas redes. Apos uma luta pela redonda, em que a defesa racenguista entrou com a “categoria” e o ataque guaraní com a vontade, Marcelo Palau arriscou de fora da área e colocou a pelota no ângulo de Saja. Era o segundo gol do Cacique paraguaio.
E nada mais aconteceu até os minutos finais da partida. A derrota ainda não retira do Racing o favoritismo para ficar com a vaga e a liderança do Grupo 8. Só que precisa acionar o alarme, já que as últimas apresentações da Academia não lembraram nem de longe as primeiras partidas pela atual edição da Libertadores. Final Guaraní 2×0 Racing.
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