Após uma vitória convincente contra o Colón na estréia, os torcedores do Racing sonharam com um 2014 melhor que os anos anteriores. Mas até agora a coisa ficou por aí. Hoje a Academia perdeu a terceira partida seguida em quatro rodadas. Desta vez o vitorioso foi o Arsenal, que aplicou 3 a 1 nos comandados de Mostaza Merlo.
A partida em Sarandí começou pouco animada. De um lado o Arsenal, tradicionalmente pouco afeito a partir para o ataque. Do outro o Racing, tentando criar, mas sem efetividade. Tudo indicava uma partida sonolenta na noite de sábado. Mas em alguns minutos tudo mudou. Foram três gols em sequencia.
Aos 16 minutos o zagueiro Echeverría aproveitou uma bola parada e colocou a equipe da casa em vantagem. Mas por pouco tempo. Aos 19 Saja converteu um pênalti e empatou para o Racing. Mas a igualdade tampouco durou: aos 21 minutos Carrera, novamente em jogada de bola parada, marcou para o Arsenal. Vantagem consolidada aos 37, com gol de Furch, novamente em bola parada, especialidade dos comandados de Gustavo Alfaro. E a vantagem só não foi maior no primeiro tempo porque aos 42 minutos Zelaya mandou um penalti no travessão.
No segundo tempo houve poucas emoções. Com um placar favorável nas mãos, o Arsenal jogou como mais gosta: se defendendo. Tarefa que não foi difícil frente a um Racing que não conseguia criar jogadas de perigo, a despeito das mudanças na equipe realizadas pelo treinador. Assim, o 3 a 1 terminou sendo o placar natural para uma partida em que a Academia novamente mostrou inúmeros problemas em todos os setores do campo.
Na outra partida da noite de sábado o All Boys venceu o Olimpo por 1 a 0 em um confronto direto na luta contra o rebaixamento. A vitória deu tranquilidade para o Albo e empurrou os aurinegros de Bahía Blanca para a zona do descenso. Quem se beneficiou foi o Godoy Cruz, que terminará a rodada fora da degola.
ARSENAL: Limia, Nervo, Echeverría, Gonzalez Pirez e Pérez; Cardozo (Franco Zuculini), Marcone, Zaldívia e Carrera (Rolle); Zelaya e Furch (Caraglio).
RACING: Saja, Quilez (Viola), Saveljich, Campi e Casais; Villar (Corvalán), Bruno Zuculini, Cerro e De Paul (Camoranesi); Hauche e Vietto.
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